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A Pat mudou de emprego! De olho na resiliência corporativa

Você sabia que a resiliência promove os mecanismos e ingredientes que a motivação necessita para resultar em produtividade nas corporações?

Resiliência corporativa

A Pat mudou de emprego! De olho na resiliência corporativa!

Olá

 

Nesta coluna iremos lhe trazer informações científicas sobre o desenvolvimento e o cultivo da resiliência corporativa. Nosso propósito é prover informações que lhes capacite falar e promover resiliência em seu ambiente de trabalho, – seja na gestão de pessoas, seja para si. A ideia é desafiar o saber atual e despertar para um novo campo do conhecimento. O mundo dos que cultivam resiliência. 

 

A coluna Resiliência nas Corporações terá, a cada mês, um artigo escrito por um dos especialistas em resiliência formados pela SOBRARE – Sociedade Brasileira de Resiliência. Assim, é uma coluna de vários autores e todos conhecendo muito de resiliência. 

George Barbosa

Presidente da SOBRARE

A Pat mudou de emprego! De olho na resiliência corporativa

Neste artigo estou compartilhando o fato de que a Pat, como era o esperado, mudou de emprego, logo no início do ano!

83% das pesquisas publicadas nas divulgações acadêmicas de nosso principal buscador, mencionam a motivação como o principal fator de mudança do vínculo de trabalho. A leitura de alguns desses artigos já nos leva à certeza de que os dois temas estão correlacionados – permanência na empresa e motivação.

Outra variável que se sobressai é de que o ambiente de trabalho (clima organizacional) é a alavanca para a motivação aumentar ou decair drasticamente. Além dessas, outras muito presentes entre os artigos, são as doze horas de trabalho, a ausência de processos, e, portanto, confusa a rotina de comando, o não reconhecimento pela entrega realizada, e, como não poderia deixar de ser, o estilo pautado pela intolerância e confrontação nas interações interpessoais no setor ou na empresa.

E foi tudo isso que aconteceu com a Pat!

Ela, um talento valioso em sua área, ao longo dos meses, não encontrou as condições essenciais para a sua motivação e produtividade: se ver valorizada como pessoa, fazer um trabalho que gerasse autorrealização em sua área, ser reconhecida na remuneração, perceber de forma objetiva a confiança nas lideranças de seu departamento e, além disso, ter tempo para viver a vida social que os seus 29 anos lhe permitia.

Ao estudar os relatos da Pat vimos que suas lideranças não cultivavam a cultura de trabalhar com as áreas vitais da resiliência, como Análise de Contexto. Então uma pergunta que líderes que operam a partir deste modelo de análise dentro da resiliência fazem é: Anualmente no time atualizo a Matriz de Conhecimento, gerando autorrealização e suprindo necessidades? Uma outra pergunta rotineira, devido a área do Conquistar e Manter Pessoas é: Invisto em atividades que de fato visam atrair e reter pessoas?

A gestão com base na resiliência é preciosa para constatarmos o quanto a resiliência, por focar na gestão boa do stress, pode favorecer um clima de trabalho mais atrativo e produtivo e assim ser tida como um fator de retenção de talentos.

A resiliência promove os mecanismos e ingredientes que a motivação necessita para resultar em produtividade. Então quanto mais sólidos forem estes componentes entre as lideranças da organização, mais serão pulsantes.

A resiliência pode ser planejada para lideranças isoladas/colaboradores individuais ou em equipes. O fato é que havendo um sistema de implementação e gestão da resiliência, então maior será a manutenção de melhores resultados em setores sensíveis como o financeiro, vendas e o de recursos humanos. Já a ausência de resiliência na corporação é indicativa de desmotivação e baixa produtividade.

Um método indicado para iniciá-la é o mapeamento da resiliência a cada dois anos no setor ou em toda a área. O objetivo será sempre ter as informações relacionadas com as condições de resiliência, atualizadas nas mãos dos líderes que se envolvem no planejamento estratégico. Assim o conhecimento detalhado irá robustecer a sinergia das expectativas na estrutura organizacional, a decisão sobre metodologias de gestão dos diferentes times e a alimentação de informações para a formulação de diretrizes e metas.

Nos próximos artigos iremos entregando mais e mais detalhes sobre essa forma de gerir os recursos humanos.

George Barbosa
Presidente da Sobrare
http://sobrare.com.br

Não deixe de acompanhar a coluna: Resiliência nas Corporações

 

SOBRARE Author
Nascida em 2009, a SOBRARE (Sociedade Brasileira de Resiliência), tem, desde sua organização, a missão de divulgar, de forma fácil e prática, conhecimentos em resiliência dentro da perspectiva científica. Para tanto, ao longo dos anos, foi consolidando sua teoria, métodos e instrumentos de avaliação para dar suporte aos que buscam pesquisar e trabalhar com resiliência. A resiliência em si é formada por oito áreas específicas: O Autocontrole, a Análise de Contexto, a Autoconfiança, a Empatia, o Conquistar e Manter Pessoas, a Leitura Corporal, o Otimismo para com a Vida e o Sentido de Vida. Devido a este construto científico definido da resiliência, a SOBRARE já possui diversos doutorados, mestrados, TCCs e MBAs defendidos em universidades com tais conceitos teóricos e seu ferramental. Esta atuação também tem sido intensa com as organizações por meio de treinamentos, capacitações e mapeamento das áreas da resiliência em líderes e colaboradores.
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