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A Inteligência Emocional fomentando inovações

Quando pensamos no nosso desenvolvimento pessoal e na superação dos próprios limites, será que entendemos a dimensão do que está associado à gestão da nossa Inteligência Emocional, e o que ela pode impactar em nossas escolhas e resultados?

A Inteligência Emocional fomentando inovações: O que ela (DE FATO) impacta em nossas escolhas e resultados?

A Inteligência Emocional fomentando inovações: O que ela pode impactar em nossas escolhas e resultados?
Por Regiane Palmieri Oleiro Catosso (*)

Você sabe definir o que é uma emoção? Emoção é muito mais do que aquilo que sentimos: é movimento, é ação! Deriva do latim “EMOVERE”, que significa “mover de dentro para fora”, nada a ver com o “sentir”, propriamente.

Quando pensamos no que está relacionado ao nosso desenvolvimento pessoal e à superação dos próprios limites, será que entendemos a dimensão do que está associado à gestão da nossa Inteligência Emocional, e o que ela pode impactar em nossas escolhas e resultados na nossa vida?

Na definição do Professor Pedro Calabrez, Doutor em Ciências pela Unifesp, as emoções são programas automáticos do cérebro, que produzem comportamentos, e, por isso mesmo, podem ser identificados e modificados. Assim, ter uma inteligência emocional não se trata nem de explodir, nem de implodir. Trata-se de reconhecer o impulso em nós e lidarmos com ele de uma forma mais criativa.

Definir que alguém seja – ou não – inteligente emocionalmente nada tem a ver com o controle das suas emoções, propriamente dito. Mas, sim, em desenvolver o autoconhecimento para compreender suas ações perante as suas emoções e, assim, ampliar seu repertório. Todos são, de fato, capazes de entender os seus processos emocionais, e fazer melhores escolhas para agir diante deste funcionamento. E, por conseqüência, podemos modificar nossas alternativas e fazer opções mais assertivas no meio em que convivemos e precisamos interagir, tirando o melhor dessas situações e relações. A base da vida são as relações, e quem tem mais afabilidade, compreensão e gentileza, tem mais sucesso.

É por meio do psicólogo, escritor e Ph.D de Havard, Daniel Goleman, que a Inteligência Emocional sai dos bancos universitários e laboratórios, e ganha popularidade. Ele nos ensina não haver herança genética que te defina como um vitorioso ou fracassado, mas sim o controle de suas emoções que define isso.

O importante é que não há tempo certo para dar início ao desenvolvimento dessas habilidades e aumentar o nível da nossa inteligência emocional, mas isso só ocorre através da autoconsciência em analisar os próprios pensamentos, buscando a emoção que os cria, e dar nome a ela (raiva, medo, ansiedade…).

Isso pode se dar através do processo terapêutico. Investigue até encontrar a resposta que levou àquela reação, e então analise se ela é a melhor para a emoção encontrada. Admitir a nossa vulnerabilidade também é importante. Outro ponto de desenvolvimento da Inteligência Emocional é se colocar no lugar do outro, se interessando genuinamente. Lembre-se que só podemos falar da visão do ponto onde estamos. Isso torna as relações mais sinceras e colaborativas.

E, atente-se, pois desde 2018, a psicóloga Susan David, defende que não basta mais a autoconsciência e empatia para se adquirir o sucesso, é necessário ter atitude. Portanto, diante de tantas ferramentas para o desenvolvimento pessoal, tenha atenção com suas emoções e reações. O modo como você se trata impacta o mundo!

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre Inteligência Emocional e como suas emoções e reações, de fato, impactam sua vida e o mundo? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

(*) Regiane Palmieri Oleiro Catosso, advogada especialista em Direito de Família, Mediadora Judicial pelo IBDFam, Psicóloga na abordagem psicanalítica, e Especialista em Psicopatologia e Inteligência Emocional.

Regiane Palmieri Oleiro Catosso
http://carevolution.com.br/

REFERÊNCIAS 

DAVID, S. Agilidade Emocional: Abra sua mente, aceite as mudanças e prospere no trabalho e na vida. 1 ed. São Paulo. Cultrix, 2018. 

GOLEMAN, D. Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. 2 ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. 

GONZAGA, A.R e M; J.K. Inteligência emocional no Brasil: um panorama da pesquisa científica. Psicologia: Teoria e Pesquisa [online]. 2011, v. 27, n. 2 [Acessado em 23 Julho 2022] pp. 225-232. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0102-37722011000200013>. Epub 13 Jul 2011. ISSN 1806-3446. 

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Sharon Feder Author
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Sharon Feder é formada em Psicologia pela Brown University nos EUA, com especialidade em Estudos Brasileiros e Portugueses pela Brown University e Coach de Saúde e Bem-Estar com Certificação Internacional pela Wellcoaches (EUA). Treinada no Modelo Transteórico de Mudança de Comportamento (ProChange Behavior Systems). Atualmente, é Sócia Diretora na Carevolution Consultoria em Saúde e Bem-Estar, desenvolvendo programas de qualidade de vida e capacitações de profissionais com foco em mudança de comportamento, engajamento e autocuidado.
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