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A Importância da Comunicação olhando para Sentimentos e Necessidades

Qual a importância da combinação de pensamento, linguagem e atitudes, com base na comunicação não-violenta e respeitosa, para uma comunicação bem-sucedida?

A Importância da Comunicação olhando para Sentimentos e Necessidades

A Importância da Comunicação olhando para Sentimentos e Necessidades

A principal fraqueza de muitos indivíduos é o orgulho, mesmo acreditando que esse é o seu ponto forte. Isso porque a sua satisfação está em manter as pessoas sobre a sua total dependência. Consideram-se sábias, experientes, não aceitam opiniões contrárias, apenas fingem aceitar para parecerem legais e democráticas.

O seu real desejo é dirigir e impor o seu modelo de pensamento e ações como único a ser correto e imutável. Normalmente dizem: “Eu sou experiente, aprendi que assim dá certo e é o correto e se você fizer ao contrário sempre estará despreparada e equivocada.

A sabedoria precisa ser pura, pacífica, indulgente, tratável, imparcial e agregável. Isso porque o aprendizado, a multidisciplinariedade de experiências, o compartilhamento de informações e a comunicação não violenta farão com que o ser humano evolua constantemente para somar, compartilhar novos conhecimentos, novos modelos personalizados, melhorados e novamente transformados, por isso a sua tamanha importância.

Ainda que seja alvo de tantas estratégias do mundo, que colocam uns contra os outros afim de dominar os seus impulsos naturais, os seus pensamentos, os seus valores e princípios, não permita de modo algum que mudem a sua essência. Confie em você no seu conhecimento, capacidade, talentos e principalmente na sua intuição e no seu modo de ser único.

Utilize a fala para refletir os seus pensamentos e vontade com sabedoria e empatia.

Por meio delas você é reconhecido, elas contam a sua história e a essência do seu ser. Através da comunicação você abrirá ou fechará portas, cuidará de uma ferida ou irá piorá-la, causará alegrias ou tristezas, entende então o porquê de sua importância? Comunique-se através da linguagem da paz em um mundo de conflitos e ao fazê-lo construa um futuro muito mais promissor e pacificador.

Passamos meses e meses, isolados em casa devido a Pandemia, ninguém poderia imaginar passar por este período. Entretanto, com tal passagem dolorosa muitos se indagam por que as pessoas agridem os seus semelhantes. Seja pela divergência de classe social, formação, profissão, cor, religião e etc. Por outro lado, vimos pessoas que contribuíram para o bem-estar de outros, levando conforto, aconchego e empatia. Enquanto, ao mesmo tempo, outros contribuíam com a violência nas suas palavras e atitudes. 

Desta exposição simples, podemos então concluir que a integração de ferramentas no nosso cotidiano, partindo do princípio da comunicação não violenta e respeitosa é a combinação de pensamento, linguagem e atitudes.

E quando percebemos o grande poder que temos ao enriquecer a vida de alguém, unindo os nossos esforços com prazer para servir a vida e contribuir para o bem comum, todos ganham, aprendem e crescem juntos. Toda a violência, nas atitudes ou na comunicação, existe graças a forma com que fomos educados durante muito tempo.

Já afirmava o teólogo Walter Wink, que a violência existe desde os primórdios, há pelo menos oito mil anos, no modo como fomos educados. Fez com que a violência fosse prazerosa. Fez com que os nossos pensamentos sobre os outros fossem com base em julgamentos e moralismo. Entretanto, essa atitude caminha em total desacordo com a nossa natureza compassiva.

Essa forma de comunicação não violenta Marshall Rosemberg nos ensina que é a integração de pensamento, da linguagem e da comunicação que nos aproxima da nossa natureza e, mais uma vez, explica sua importância. Ela nos conecta uns com os outros para viver de forma prazerosa. É, de fato, a contribuição do bem-estar comum.

Para conseguir desenvolver uma boa comunicação é necessário que entenda o que está vivo em você. Se deseja realmente viver em paz e harmonia e se contribui com o bem-estar mútuo. Essa reflexão te ajudará, de fato, a se conectar com o que está vivo em outras pessoas.

Em seguida, pergunte-se:

  • O que você pode fazer para tornar a sua vida mais maravilhosa?
  • O que pode fazer para tornar a vida de outrem mais maravilhosa?

Para saber o que está vivo em você é importante conseguir responder sem quaisquer tipos de julgamentos. Pense em algo que alguém fez para você e você te agradou ou não agradou? Primeiramente a observação para saber o que vive em você.

Vamos a um exemplo:

Uma profissional trabalhou com uma senhora que não aceitava outra forma de trabalho a não ser o dela. Então perguntou o que estava errado em fazer o trabalho como aprendeu; usando a sua essência, talento e capacidade na aplicação de técnicas e experiências e tendo resultado positivo. E ela respondeu:

“Vocês nunca sabem nada, já testei várias formas. Tenho muita experiência e a forma com que faço dá certo e é a correta, vocês profissionais estão “crus” na vida ainda.”

Perceba a diferença entre a pergunta da profissional e a resposta da senhora? A pergunta foi o que ela havia feito de errado e se o resultado foi satisfatório. Ela então respondeu o que achava sobre as capacidades dos profissionais. Rotular ou julgar pessoas implica em avaliação negativa, uma profecia autorrealizável. Ou seja, uma morte no que estava vivo dentro da profissional, fazendo com que ela perca o prazer na contribuição. Além disso, provocou a defesa ou um contra-ataque, levando as profissionais para a espiral do conflito.

Toda vez que usar expressões generalizadas você fará uma avaliação. Então procure não utilizar expressões como: sempre, toda hora, o tempo todo, vocês são todos assim e várias outras expressões. Quando não observamos o que existe vivo no outro, o seu sentimento propriamente, teremos conflitos, pois a necessidade dela não foi atendida.

Certamente as pessoas ficam furiosas quando o outro não entende os seus sentimentos e necessidade, não é mesmo? E como você aca que as outras pessoas se sentem quando você não respeita isto nelas? Ai entra a empatia, a forma de verbalizar, de respeitar sentimentos e necessidades mútuas.

Vamos a um exemplo bem comum, um pedido de uma esposa para o marido para ajudá-la com o filho.

Sem a observância da comunicação:

“Fulano será que você pode me ajudar com as crianças?”

Com a observância da comunicação:

“Como é para você fulano, colocar as crianças para tomar banho às 17h? Auxiliá-los na tarefa e levá-los para o colégio às quintas e sextas-feiras?”

Percebe quando é observado o sentimento, a necessidade, o pedido claro com uma conversa respeitosa? A ideia é trazer o autorrespeito na comunicação.

“Nosso sentimento é o caminho mais genuíno para o conhecimento.” (Audre Lorde).

“Entender as necessidades humanas é meio caminho para atendê-las.” (Adail Stevenson)

Observar a comunicação, respeitar o modo de ser de cada indivíduo, saber o que existe vivo em você e o que faria a sua vida ser mais maravilhosa. Tudo isso é enxergar o outro, é validar mutuamente. Continuar e desenvolver ainda mais o aprendizado fará com que as pessoas, criem um mundo interior que apoie e sustente o mundo exterior de paz.

Garanta que um conflito seja evitado. Se por acaso ele existir, garanta que ele seja solucionado, segundo os princípios da não violência, sem deixar rancor entre os inimigos, mas que os convertam em amigos.

Ouça, perceba os sentimentos e necessidades dos outros. Dessa forma, ouvirão e perceberão os seus também, e a comunicação entre você será sempre positiva e engrandecedora para ambos.

“Inove o seu presente e surpreenda o seu futuro.”

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a importância da comunicação olhando, de fato, para sentimentos e necessidades? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Adriane Yared
http://adrianeyaredcoaching.com.br/

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Adriane Yared tem mais de 23 anos de experiência na área comercial, Mastercoach Vendas e Liderança, Palestrante, Design Thinker e Mentora Comercial. Graduada em Propaganda e Marketing, MBA Trends & Innovation, Pós MBA em Design Thinking e Master em Design Thinking. Coach certificada pela Sociedade Brasileira de Coaching, membro da Companhia do Coaching, Talk Coaching e Busca Coach. Com artigos publicados na Revista Coaching e Administradores.com. Co-autora no Manual do Relacionamento com o Cliente, capítulo: “Arrumando a Casa” – Rumo ao sucesso no relacionamento com seu cliente. Co-autora do livro “Fator.E o empreendedorismo como forma de transformar pessoas e empresas.” (projeto DUNA WRITERS). Seu principal propósito esta em Desenvolver o potencial dos profissionais de vendas, atendimento e liderança, todos centrados no 5º P “pessoas”, tudo integrado as diversas áreas estudadas somadas a expertise e experiências.
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