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A Gestão Humanizada e a Importância do Conselho Consultivo

Descubra como a gestão humanizada pode transformar empresas e como o Conselho Consultivo desempenha um papel crucial nessa mudança. Entenda como uma abordagem orientada para stakeholders cria conexões duradouras e impacta os resultados.

A Gestão Humanizada e a Importância do Conselho Consultivo

A Gestão Humanizada e a Importância do Conselho Consultivo

Temos falado, ouvido e lido sobre a humanização das empresas. Essas, compostas por pessoas, Seres Humanos, indivíduos dos diferentes públicos com os quais se relacionam, indivíduos estes, cada um com suas capacidades, necessidades, sonhos….

A primeira estranheza é: se somos humanos e atuamos nas empresas para que atinjam seus resultados, essas não deveriam, por premissa, serem humanizadas? A resposta é sim, mas, não é isso que vemos no mundo corporativo na maioria das empresas. Elas precisam enxergar todos os seus stakeholders como parceiros e não como recursos a serem explorados para atingir grandes lucros.

Em alguns momentos é bem provável que nos sintamos como no filme Tempos Modernos do Charles Chaplin. E nos esquecendo que estamos em pleno século XXI e que o mundo de hoje exige uma postura diferente na gestão.

Precisamos caminhar em direção às Empresas Humanizadas que evoluem nas suas culturas a partir da premissa de que todos devem colaborar para que as pessoas vivam mais felizes e satisfeitas.

Dessa forma, são capazes de criar um ambiente mais saudável para a sociedade e, ainda assim, produzir lucros consideravelmente maiores. Experiências positivas para o colaborador, o cliente, o parceiro são promovidos a partir da observação e do diálogo do que estes valorizam.

De acordo com o livro Empresas Humanizadas de Raj Sisodia, David B. Wolfe e Jag Sheth existem quatro elementos na visão corporativa de Empresas Humanizadas:

  1. Um propósito mais amplo do que geração de riqueza;
  2. Dedicação à liderança servidora;
  3. Compromisso exemplar com a cidadania, e
  4. Reconhecimento de que são parte de um ecossistema econômico com muitos participantes interdependentes.

O Conselho Consultivo tem como um dos principais papeis cuidar da perenidade da empresa em toda a sua amplitude. Para tanto, precisa estar antenado com as mudanças que ocorrem no mundo do trabalho e atuar com a gestão executiva para que valorizem não só os acionistas, mas todos os seus stakeholders – empregados, parceiros, clientes e sociedade.

Todos esses agentes estão interconectados e são interdependentes, portanto, não se deve privilegiar um em detrimento dos outros. É possível a existência de um cenário onde todos ganhem.

Criar uma cultura onde as Pessoas são posicionadas no centro do negócio e provocar a elaboração de um plano estratégico que deverá ser implementado pela empresa e monitorado pelo Conselho através de OKR’s.

O fato de o Conselho não estar no dia a dia da empresa, favorece um olhar atento para as mudanças que estão ou não em andamento. É possível que os executivos necessitem de direcionamentos, mentorias, boas práticas de gestão… Essas ações podem e devem vir recomendadas pelos Conselheiros.  E se a composição desse for diversa em gênero, idade, formação, experiência, modelo mental, etc, com certeza, as contribuições, a efetividade do Conselho será bem maior.

A cultura corporativa é um dos maiores diferenciais competitivos das Empresas Humanizadas.

A busca por resultados a curto prazo muitas vezes prejudica o sucesso a longo prazo, o desenvolvimento de uma cultura que sustente o crescimento qualitativo e quantitativo do negócio ao longo dos anos.

Portanto, empresa humanizada é aquela que valoriza as pessoas. É aquela guiada pelo princípio de orientação para stakeholders. E que procura ofertar cada vez mais valor para a sociedade como um todo.

Isso faz com que os stakeholders criem uma conexão emocional com essas organizações, tornando essas relações muito mais duradouras e o Conselho deve atuar para que, a cada dia, tenhamos mais humanização na prática da gestão empresarial.

Fica evidente que o conselho consultivo desempenha um papel fundamental na transformação das empresas em organizações mais humanizadas, pois ajuda a tomar decisões mais direcionadas, assertivas e estratégicas, levando em consideração as necessidades e bem-estar de todos os envolvidos.

Gostou do artigo? 

Quer saber mais sobre a importância do Conselho Consultivo na gestão humanizada? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Até o próximo artigo!

Vera Godoi Costa
https://www.linkedin.com/in/vera-costa-71830715/

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Vera Godoi Costa, é mãe, avó, mulher, apaixonada pela vida. Atua como coach, conselheira, consultora, mediadora de conflitos, mentora, palestrante. Pauta sua vida num movimento de “estar sendo”, ou seja, o autoconhecimento e o autodesenvolvimento são seus focos, quer seja acadêmico, especializado, com os clientes, com as pessoas em geral, utilizando-se de todos os sentidos nas experiências diversificadas da vida.
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