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A Evolução do Conhecimento Humano

Você já parou para pensar na razão do Conhecimento Humano e sua evolução? Como foi essa evolução a partir do “Big Bang” até os nossos dias? Como o homem chegou até aqui? 

A Evolução do Conhecimento Humano: Do Big Bang até os dias de hoje, como o homem chegou até aqui?

A Evolução do Conhecimento Humano

Ao longo da minha experiência como professor, executivo, coach, mentor, estudioso, venho estudando e buscando a razão do conhecimento humano, e sempre fazendo a pergunta “por quê?”.

Quando li o livro de David E. Zimerman, “Os quatro vínculos”: amor, ódio, conhecimento e reconhecimento, da editora Artmed, 2010, encontrei muita coerência no seu capítulo sobre conhecimento e discorro neste artigo alguns conceitos que ele aborda em seu livro.

Em primeiro lugar ele conceitua o conhecimento, depois ele coloca algumas formas de pensar e de conhecer através da Filosofia, isso me chamou muita atenção. Depois fui estudar o livro de Richard Barrett, “Coaching Evolutivo”, editora Qualitymark, 2015, onde ele mostra a evolução do conhecimento de uma forma totalmente diferente.

Construí um gráfico, logo abaixo, para representar o que ele disse sobre essa evolução a partir do “Big Bang” até os nossos dias, numa visão muito interessante e que devemos observar com olhos de águia.

No primeiro movimento, vamos então entender o conhecimento com a visão de Zimerman:

“Classicamente, o ‘conhecimento’ é considerado como sendo uma função do psiquismo que faça uma adequada ligação entre o pensamento e a realidade. A analogia mais costumeira dessa definição é a que se refere á sentença de ‘dar ordem ao caos’ (é útil lembrar que ‘caos’ não significa vazio, mas sim, desordem; enquanto ‘cosmos’ significa ordem no mundo), até porque só assim será possível ao ser humano também agir sobre o mundo que o cerca e tentar transformá-lo. Uma outra forma de definir o conhecimento é a de que ele resulta da relação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o objeto a ser conhecido.

 

Em termos evolutivos da humanidade, no inicio, o homem precisava de crenças e de verdades acabadas, sob a forma de mitos e preceitos religiosos, a fim de apaziguar a angústia diante do desconhecido e do caos. Com o advento da Filosofia, começou uma inquietude no sentido de conhecer as verdades relativas aos mistérios da cosmogonia (origem e formação do mundo), do nascimento, vida e morte, etc. Os filósofos e os incipientes cientistas induziram a que os homens, em determinados momentos, não ficassem simplesmente conformados e apáticos e que, pelo contrário, fossem capazes de ‘reintroduzir o caos’ para exercitar o uso da capacidade para pensar, a fim de criticar verdades já sedimentadas e insatisfatórias, abrindo dúvidas e incertezas quanto ao ‘já conhecido’, ou seja, buscando novos conhecimentos.

 

Do ponto de vista psicanalítico, o conhecimento está sempre, mutuamente, ligado ao pensamento e aos problemas da verdade, com um destaque para o fato de que o pensamento pode provir do desconhecido inconsciente, de modo que, muitas vezes, a realidade psíquica é diferente da realidade exterior objetiva, como, por exemplo, são os sonhos, as alucinações e as ideias delirantes. Ademais, a psicanalise acrescenta um gradativo conhecimento dos fenômenos psíquicos, os mais diversos, que determinam a conduta do homem diante dos problemas que vão surgindo”.

Depois dessa explicação tão profunda desse conceito por Zimerman, ele entra então pela Filosofia trazendo, filosoficamente, algumas formas de pensar e de conhecer:

Não obstante o fato de que pensar e o conhecer tenham funções e características específicas e próprias, eles estão sempre juntos, complementando-se, e assumindo diferentes modalidades nas pessoas.”

Ele nos traz sete modalidades, vindas da Filosofia na forma de pensar e conhecer, a saber:

1. Conhecimento discursivo:

Resulta do discurso e da razão de valores que vão sendo transmitidos pelos pais e pela cultura, e muitas vezes atravessando gerações, resultando assim em nossas crenças e valores que foram aprendidos e conhecido, e vividos, por esses discursos.

2. Conhecimento intuitivo:

A própria etimologia da palavra: in= “dentro de” + tueri que, em latim, significa ver, o conhecimento por intuição designa que, provenha de dentro do psiquismo, a pessoa tenha uma visão súbita e que lhe traz uma sensação imediata, muito próxima para chegar ao caminho do conhecimento.

3. Dogmatismo:

O termo se origina do grego, Dogmatikós, que significa “aquilo que é relativo a uma doutrina” e que não admite contestação.

4. Pragmatismo:

Vem do grego, pragmátikós, que em latim, ficou pragmaticus, que significa, segundo dicionário, “suscetível de ações práticas” experimentado em negócios políticos, hábil, entendido, conhecedor das leis e ordem dos processos.

5. Ceticismo:

De forma contraria ao Pragmatismo, palavra que vem também do grego, Skeptikós, que significa “o que observa; o que considera. De tanto observar e ruminar obsessivamente as suas dúvidas, o sujeito fica descrente e não consegue chegar perto do conhecimento, e da verdade.

6. Conformismo:

Nesse caso a pessoa se quer toma a inciativa de pensar, ou desejar conhecer se as determinadas verdades são coerentes com o que ela pensa. Aqui ela aceita passivamente como verdades.

7. Uso de falácias:

Esse termo “falácia” designa um tipo de raciocínio que é incorreto, embora tenha um discurso com aparência de ser absolutamente correto.

Por outro lado, temos a visão de forma diferente de conceituar o conhecimento, por Richard Barrett, mas que no final converge como o que David Zimerman nos apresentou.

Vou apresentar a explicação de Barrett, através de uma representação gráfica, conforme abaixo:

A Evolução do Conhecimento Humano: Do Big Bang até os dias de hoje, como o homem chegou até aqui?

Estudem a nossa evolução, assim poderão entender como o homem chegou até aqui, e aí você quem sabe pode projetar o futuro da raça humana.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a evolução do conhecimento humano? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Um abraço!

Iússef Zaiden Filho
http://www.izfcoaching.com.br/

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⚙️ IZF Coaching
Iússef Zaiden Filho, Palestrante, Advogado, Professor, Filósofo, Sênior Coach, e Consultor Master of Science in Emergent Technologies in Education, pela Must University, Flórida, USA, Direito pela Universidade São Francisco, Licenciado em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano, MBA em Gestão de Processos Industriais-UNICAMP especializado em Desenvolvimento Gerencial, Negociação e Logística pela FGV-SP, Liderança pela FranklinCovey USA, Sênior Coach e Carreira, certificado internacional pelo ICI (Integrated Coaching Institute), Coaching de Excelência e Negócio, pela Academia Emocional, em Franquias pela Franchising University, Empreendedorismo pelo Empretec/SEBRAE, Agente do terceiro Setor, Escola Aberta do Terceiro Setor. Sênior Coach, advogado, filósofo, sócio proprietário da IZF Coaching e Desenvolvimento Humano, como consultor parceiro da Giovanoni Internacional Consultoria, Parceiro de Negócios com a YouUp e INV de Portugal com João Catalão e Ana Penin, Professor dos cursos de MBA, Franklin Covey School Brasil, Sustentare Escola de Negócios Joinville e Trecsson/FGV Escola de Negócios do Paraná, Colunista da Revista Coach Me, coautor do livro Empreendedorismo para Jovens, Editora Altas, Diálogos de Gestão, JML Editora, Fator E, Duna Wrietrs e participações nos livros Ferramentas de Coaching, edição Portuguesa e Atitude UAU me, edição Brasileira, todos dos autores João Alberto Catalão e Ana Penin. Foi consultor da FranklinCovey Brasil e Triad PS, por mais de 10 anos, e presidente do IMTEF Instituto Meus Tostões de Educação Financeira) OSCIP, e da ONG Embaixadores da Prevenção Trabalhou, durante 25 anos em duas grandes corporações, como a Johnson & Johnson e Unilever.
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