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A coragem de ser vulnerável

Ser vulnerável não é contar histórias tristes. Vulnerabilidade não é fracasso. Temos tanto medo dela porque mexe com a incerteza, os riscos e a exposição emocional, tudo porque queremos ser aceitos, amados.

Vulnerabilidade e a coragem de ser vulnerável

Não fomos ensinados a falar de nossos erros e fraquezas. Errar tinha um peso enorme como sinônimo de fracasso e incompetência. Este foi durante muito tempo, uma verdade que internalizei na minha jornada pessoal e profissional. Ser a super-heroína, ter todas as respostas, gerou muita cobrança e o crítico elevado, muitas vezes, me sabotou de me arriscar e estar inteira nas ações.

O autoconhecimento fez com que eu entrasse em contato com a palavra vulnerabilidade e assim foi extremamente libertador. Abriu um espaço de novas narrativas, um olhar sobre as oportunidades que criamos a partir de testes, a troca e leveza ao se pedir ajuda, o quanto o ego e o orgulho nos distanciam das conexões com empatia e autenticidade.

Você já vivenciou situações como esta? Conhece pessoas que poderiam voar mais alto e não o fazem, por medo de se arriscar?

Brené Brown, nos presenteia com uma série de estudos e livros sobre este tema, para você se aprofundar. Por exemplo, tem uma frase que gosto bastante:

“Precisamos escolher a coragem no lugar na zona de conforto”.

Mas para nos arriscarmos, precisamos encarar que podemos ganhar ou perder. Que nem sempre temos controle, mas que iremos aprender sempre.

Vulnerabilidade não é fracasso, ser vulnerável não é contar histórias tristes. Temos tanto medo da vulnerabilidade porque ela mexe com a incerteza, os riscos e a exposição emocional. Isso tudo ocorre porque queremos ser aceitos, amados.

Brené Brown fala sobre a diferença de pertencer e caber. Do quanto, para sermos aceitos, mudamos para nos encaixar e podemos nos perder na nossa essência. Aqui não estou falando sobre estar aberto a receber feedback dos outros, de lidarmos com nosso orgulho e ego. Falo sobre você dar tanta importância à opinião do outro, que se perde e se esquece.

Precisamos aprender a pertencer, a nos honrar. A confiar nos nossos talentos e não termos medo de nos arriscar. Ter coragem de ao estar no palco da vida, não ter medo de brilhar, de não achar que porque vive em harmonia/alegria, algo vai acontecer e acabar com tudo. É não ter medo do outro te ver como é e se apaixonar por quem é. Afinal, quem deve se amar e aceitar como é, primeiro de tudo é você mesmo.

O que te impede hoje de viver na sua plenitude? Que vozes internas precisam parar e não sabotar sua jornada? Como pode construir relações baseadas em confiança?

Na sua jornada profissional, como encarar erro como aprendizado? De que maneira posso ser empático sem criar uma casca e armadura da fato?

Percebo que tenho muito a aprender. Que possamos ter coragem para sermos nós mesmos.

Assim como diz Marianne Williamson:

“Nosso maior medo não é o de sermos incapazes. Nosso maior medo é descobrir que somos muito mais poderosos do que pensamos. É nossa luz e não nossas trevas, aquilo que mais nos assusta. Vivemos nos perguntando: quem sou eu, que me julgo tão insignificante, para aceitar o desafio de ser brilhante, sedutora, talentosa, fabulosa? Na verdade, por que não?”.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a coragem em ser vulnerável? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Aline Gomes
http://www.mdifferent.com.br/

Confira também: Cultura de aprendizado no exercício da Liderança

 

Aline Gomes Author
Aline Gomes é uma inquieta que adora potencializar a performance dos profissionais. Psicóloga, Pós Graduada em Administração de Empresas com 5 certificações em Coaching, atuou por mais de 10 anos como Executiva de RH com projetos estratégicos no Brasil e América Latina. Atualmente é empreendedora na Make Different, Head dos cursos in company da Escola Conquer e professora do Leadership Experience. É criadora do Sacadas de Carreira, blog que gera conteúdos para acelerar a carreira dos profissionais.
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