Como Regenerar Conflitos: A Essência Humana por Trás das Nossas Reações
Portanto, existe um componente a uva ou a azeitona que são a essência dos referidos produtos, e sem as quais tais produtos não existiriam. Quem somos nós: um rótulo ou uma essência?
Como podemos nos classificar?
Seria nossa identidade social, familiar, laboral ou quaisquer outra aquilo que demonstra quem nós ou o que mais poderíamos ser?
Se refletirmos sobre nossa existência ao observar um produto qualquer, tal como o vinho ou o azeite existe uma especificação no rótulo sobre a composição do produto que na verdade tem sua origem na matéria prima que possibilitou a produção no caso do vinho ou do azeite.
Pois bem, podemos também afirmar que somos a nossa essência, ainda que o nosso rótulo seja médico, advogado, ator ou qualquer outro que tenhamos escolhido para a nossa existência.
Ocorre que nossa essência primária está localizada em nosso cérebro reptiliano, ou seja, o nosso primeiro cérebro. Aquele onde se localiza a maneira como atuamos diante das adversidades. E, quando estamos diante desses impasses o que nos move é a nossa sobrevivência, por isso atacamos ou fugimos. Percebem como nós somos?
Já a nossa identidade pessoal, laboral, social, familiar se forma com o decorrer do tempo através de nossas vivências.
Assim como o vinho e o azeite tem como essências o fruto que possibilitou o desenvolvimento do produto final, nós temos como essência as nossas primeiras vivências, pois elas formaram a nossa compreensão sobre como devemos agir diante dos fatos que nos são apresentados e vislumbramos como nos defender em caso de perigo iminente.
Para que nossa essência seja apurada e melhorada, dependemos de aprendizado constante e autoconhecimento, para que quando o nosso cérebro primitivo entre em ação por nos sentirmos ameaçados, estejamos preparados para não reagir ao conflito, porém analisa-lo e reconhece-lo como algo que depende de nossa vontade solucionar ou não.
Só assim dignificaremos o rótulo que escolhemos para nossas vidas.
Para que isto ocorra e não sejamos colocados em situação de risco, só o autoconhecimento pode nos revelar o porquê do nosso comportamento incompreensível diante de situações que nos frustram ou assombram são na maioria das vezes diferentes da posição rotulada que ocupamos. Isto acontece porque o nosso cérebro primitivo é aquele que nos defende de qualquer tipo de perigo.
Como o conflito é algo que nos possibilita cocriar com o nosso adverso a solução, o melhor que se pode fazer é não confrontar para solucionar.
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Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como a essência humana molda nossas reações nos conflitos e nos ajuda a entender por que reagimos como reagimos? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Luísa Santo
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