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Como Você Lida com a Raiva Quando Alguém Diz “Foi Sem Querer”?

Aprenda como lidar com a raiva quando alguém diz “foi sem querer” e veja como a CNV revela necessidades não atendidas, reduz explosões emocionais e promove responsabilidade mútua, diálogo autêntico, pedidos claros e relações mais conscientes e empáticas.

Como Você Lida com a Raiva Quando Alguém Diz “Foi Sem Querer”? Entenda o Papel da Responsabilidade e da CNV

Como Você Lida com a Raiva Quando Alguém Diz “Foi Sem Querer”?
Entenda o Papel da Responsabilidade e da CNV

Você explode ou procura elaborar lhe dando autoempatia e daí poder lidar com a situação de forma assertiva e consciente?

Uma das coisas que costumamos fazer ficar furioso com o outro e ele diz que foi sem querer e não faz nada sobre isso ao mesmo tempo responsabilizamos o outro pela situação, acreditando que também nada tenho de responsabilidade com a situação porque não fui eu quem provocou.

Aí entra a CNV como uma forma de dar clareza, que tanto eu quanto o outro temos responsabilidades diante da situação e ambos precisamos olhar e desculpar-se mutuamente. Nesse sentido estes dias vi um vídeo do Simon Sinek colocando sobre isso, ou seja, mesmo quando faço algo que seja sem querer, preciso expressar que sinto muito, ou seja, pedir desculpas significa eu me responsabilizar pelo que fiz ou falei, mesmo não sendo de proposito e acreditando que esteja errada, mas minha atitude ou fala teve um impacto e continua sendo minha responsabilidade, pois partiu de mim.


E à luz da CNV, como podemos olhar a raiva:

A CNV nos mostra que a raiva é um alerta de necessidades não atendidas e propõe um caminho para lidar com ela que vai além de explosões ou retraimento: oferecer espaço para observar, sem julgamento, nomear o sentimento, reconhecer a necessidade não atendida ligada ao sentimento e, finalmente, se for possível, fazer um pedido concreto, claro, objetivo e no positivo, para o outro ou para mim mesmo.

Diante da raiva será importante buscar o caminho da autoempatia em primeiro lugar, pois só damos o que recebemos.

A CNV convida à autoempatia e à investigação das próprias escolhas e percepções na situação.


Ambos podem ser perguntar:  

  • O que eu poderia ter feito diferente para cuidar do que era importante para mim, antes que a situação se agravasse?” desloca o foco da culpa para a corresponsabilidade, promovendo diálogo e transformação interna;
  • Em que ponto da situação eu parei de assumir minha responsabilidade, se ambos somos responsáveis;
  • O que posso notar sobre minha contribuição para essa situação?

Como podemos praticar?

  • Antes de reagir, pause e observe o que desencadeou a raiva, sem julgamentos ou generalizações, se foi a situação ou a fala do outro;
  • Identifique e registre o sentimento real (podemos refletir e perceber, “fico frustrado” em vez de “a culpa foi totalmente dele”);
  • Procurar as necessidades não atendidas (talvez possa respeito, consideração, apoio, reconhecer o que fez).​

O caminho que a CNV propõe ajuda a transformar gatilhos de explosões ou engolir a raiva se retraindo de forma a termos conversas autênticas e construtivas, cuidado para não repetirmos padrões reativos e buscando promover vínculos mais respeitosos e empáticos.


Diante da situação citada acima você buscar uma forma prática exercitar a autorresponsabilidade.

Um bom exercício, diante de situações assim, é se perguntar: “O que em mim impactou essa fala ou atitude? O que eu esperava que tivesse acontecido?”

Essa pergunta muda o contexto da conversa, saindo da culpa para a responsabilidade mútua — o espaço onde o diálogo verdadeiro acontece.

Quando ambos se permitem reconhecer o próprio impacto, sem buscar culpados, abre-se a possibilidade de reparar sem punição.


Outro caminho é quem teve a atitude expressa sua vulnerabilidade de forma o outro perceber que ele foi importante.

Pedir desculpas, mesmo quando “não foi de propósito”, é um ato de vulnerabilidade e maturidade emocional. É reconhecer que nossas ações tocam o outro e que isso importa. Quando a conversa se apoia nesse reconhecimento, deixamos de disputar quem tem razão e passamos então a cuidar da relação como um campo compartilhado de aprendizado e criamos outra possibilidade.

Precisamos aprender que em qualquer situação somos todos responsáveis e na medida que observamos nossas falas e atitudes independentemente de ter sido feito com intenção ou sem querer, pois o que eu faço ou falo impacta o outro e o outro me impacta.

Como você recebe essa reflexão, deixe seus comentários.


Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre como lidar com a raiva de forma madura, consciente e alinhada à CNV para transformar conflitos em diálogo verdadeiro? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Um grande abraço e até o próximo artigo!

Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/

Confira também: Como Estabelecer Limites com Empatia: Use a CNV para Criar Relações Mais Saudáveis e Equilibradas

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Wania Moraes Troyano possui MBA em Gestão de Negócios e Coaching, Pós-Graduada em Dinâmicas dos Grupos Administradora de Empresas e Pedagoga, com mais de 30 anos com sólida carreira corporativa em empresas multinacionais e em cargos de gestão e assessoria executiva. Foco em Desenvolvimento Humano, especialista em CNV-Comunicação Não Violenta, Coach em Resiliência, Profissional, Vida e Executivo, Neurocoaching, mentora e supervisora para líderes e coaches, com mais de 1000 horas em processos de Coaching. Facilitadora de Grupos. Especialista nos assessments de Estilos de Liderança e Resiliência. Palestrante e Facilitadora de Grupos. Facilitadora em Barras de Access – Expansão da Consciência. Co-autora do livro Coaching Aceleração de Resultados, Capítulo Quantos Antes Melhor! Programa Mulheres Poderosas, na alltv.com.br, todas as terças-feiras, 15h00 às 16h00. Voluntária em programas de Jovens Aprendizes.
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