
Desalinhamento Existencial: A Dor Silenciosa depois dos 50 anos
Há uma dor que muitos brasileiros acima dos 50 anos carregam em silêncio: o Desalinhamento Existencial.
Não é apenas o envelhecimento que incomoda — é a sensação de que o mundo acelerou e deixou de falar a mesma língua.
O trabalho muda, a tecnologia avança, os filhos ganham autonomia, e o tempo começa a revelar perguntas que antes eram, sem dúvida, abafadas pela correria.
“Quem sou eu agora?”
“Qual o meu lugar neste novo tempo em que tudo é tão rápido e efêmero?”
Muitos descrevem essa fase como um vazio. Outros, como uma espécie de invisibilidade.
Mas o que está por trás disso é algo mais profundo: a perda de sentido.
Quando já cumprimos o que a sociedade esperava — estudar, trabalhar, criar os filhos — então resta a pergunta que quase nunca foi feita: “E o que eu realmente quero viver daqui para frente?”
O Desalinhamento Existencial não é um erro. É um chamado da alma.
Um convite para parar de apenas se adaptar e começar então a se escutar.
É o início de uma nova etapa: menos sobre corresponder às expectativas dos outros e mais sobre responder à própria consciência.
Talvez o propósito dessa fase da vida não seja “recomeçar”, mas reconectar-se — com o que tem valor, com o que dá sentido, com quem realmente somos.
E você, tem sentido esse Desalinhamento Existencial? O que ele está tentando te mostrar?
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Quer saber mais sobre como lidar com o desalinhamento existencial depois dos 50 anos? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Cleyson Dellcorso
https://www.dellcorso.com.br/
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