
Neurorrígido x Neuroplástico: O Desafio para Nossa Saúde e Bem-estar
Você já parou para pensar que o maior plano de saúde que temos à disposição não está fora, mas dentro de nós? A autocura não é um conceito místico ou inalcançável. Ela é real, possível e começa na forma como cuidamos da nossa mente, dos nossos pensamentos, das nossas emoções e, também, dos nossos hábitos cotidianos — como dormir bem, nutrir-se, pausar e respirar.
Nosso corpo carrega uma inteligência inata capaz de prevenir e até curar muitos sintomas, desconfortos e desequilíbrios. Isso acontece porque ele responde de maneira direta ao que sentimos e pensamos. Cada pensamento ou emoção gera substâncias químicas que moldam nosso cérebro e nosso corpo. Assim, podemos fortalecer padrões de saúde ou, ao contrário, cristalizar desequilíbrios.
O professor e pesquisador Dr. Joe Dispenza chama atenção para dois estados possíveis do nosso cérebro: o modo neurorrígido e o modo neuroplástico.
- No neurorrígido, vivemos em repetição, presos a emoções negativas e a comportamentos automáticos que reforçam, dia após dia, a mesma assinatura biológica. Ficamos limitados a um “eu” fixo, que parece incapaz de mudar.
- No neuroplástico, ao contrário, quando nos abrimos a novos aprendizados, experiências e práticas de autoconsciência, o cérebro cria novas conexões. Nesse processo, não só nossos pensamentos e emoções se transformam, mas também nossa identidade, nossa saúde e nosso bem-estar.
Esse processo de mudança não se limita ao cérebro: ele reverbera em cada célula do corpo. Emoções e pensamentos consistentes produzem sinais químicos que atingem o núcleo celular e dialogam diretamente com o DNA. Assim, novos padrões podem ser inscritos, ativando genes de proteção e equilíbrio ou silenciando aqueles que favorecem desequilíbrios.
E aqui surge uma pergunta inevitável…
Onde estou e para onde quero ir?
Lewis Carroll nos lembra que: “Se você não sabe para onde quer ir, qualquer caminho serve.”
Ter clareza da direção é fundamental para atravessar o que Dispenza chama de “rio da mudança”: o ponto de transição entre o velho eu, cristalizado e neurorrígido, e o novo eu, mais consciente, flexível e neuroplástico.
A travessia começa com pequenas escolhas: observar os pensamentos, acolher emoções, mudar comportamentos automáticos. Parece simples, mas é profundamente transformador. Cada passo consciente não apenas molda o cérebro, mas também reprograma o corpo em nível celular, abrindo caminho para mais saúde, vitalidade e bem-estar.
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Quer saber mais quais pequenos hábitos você poderia adotar hoje para estimular a neuroplasticidade e promover mais saúde e bem-estar? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Com carinho,
Dra. Marcia Coronha, PhD
CEO do Instituto Consciência
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