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O Medo Nosso de Cada Dia: Do Básico Cerebral ao Bicho-Papão da IA

O medo é natural, mas precisa nos mover, não nos paralisar. Descubra como o instinto humano reage à Inteligência Artificial e como transformar a incerteza em coragem, aprendizado e inovação, abrindo portas para um futuro mais criativo e cheio de oportunidades.

O Medo Nosso de Cada Dia: Do Básico Cerebral ao Bicho-Papão da IA

O Medo Nosso de Cada Dia: Do Básico Cerebral ao Bicho-Papão da IA

Tenho lido, visto, ouvido tanto sobre IA que resolvi refletir e escrever sobre nossos medos quando algo novo surge.

A gente vive num mundo em constante mudança, não é mesmo? E, convenhamos, mudança quase sempre vem acompanhada de uma dose de incerteza. E a incerteza… ah, essa é a mãe do medo. É um sentimento tão antigo quanto a humanidade, que nos acompanhou desde que a gente caçava mamutes e agora nos segue até na hora de dar nosso “aceite” nos termos de uso de um aplicativo novo.


Mas, afinal, o que é o medo?

Lá no nosso cérebro, temos uma estrutura chamada amígdala. Ela é a nossa “central de alarme” particular. Quando percebe uma ameaça – seja um leão faminto na savana ou a possibilidade de perder o emprego por causa de uma tecnologia nova –, a amígdala dispara uma série de reações químicas. Nosso coração acelera, a respiração fica ofegante, os músculos se preparam para lutar ou fugir. É o famoso “instinto de sobrevivência” em ação.

Esse mecanismo é vital, claro. Ele nos alerta para possíveis perigos e nos impulsiona a ser cautelosos. Sem ele, estaríamos à mercê de qualquer risco. Mas, em excesso, ele pode virar uma âncora, nos impedindo de explorar, de inovar, de crescer. É quando o medo, que deveria nos proteger, nos paralisa, nos bloqueia.


Historicamente, o ser humano sempre teve uma relação meio complicada com o novo.

Pensa bem: cada vez que uma grande inovação surgia, vinha junto àquele friozinho na barriga. “Será que vai dar certo?” “Vou conseguir me adaptar?” “Isso vai roubar meu emprego?” Essas perguntas não são novas, elas ecoam a cada grande salto tecnológico que a gente dá. A amígdala não distingue muito bem entre um predador real e a ameaça percebida de uma mudança radical no nosso dia a dia ou então na nossa profissão. Para ela, incerteza é perigo.

É por isso que, mesmo diante de avanços que prometem otimizar e facilitar a vida, surge uma resistência inicial. É a nossa biologia básica agindo, nos puxando para a zona de conforto, para o conhecido. E quando o desconhecido é algo tão complexo e com tanto potencial quanto a Inteligência Artificial, o alarme da amígdala tende a soar mais alto.


E agora, o palco é da Inteligência Artificial (IA).

O burburinho é gigantesco, e com ele, um mar de informações, de possibilidades, e, claro, de muito medo. Medo de que a IA seja “inteligente demais”, de que substitua completamente os humanos, de que crie um futuro distópico. A gente ouve de tudo: “os robôs vão dominar o mundo”, “minha profissão vai acabar”, “a criatividade humana não será mais necessária”.

Muito desse medo é alimentado pela desinformação e pelo desconhecimento. A mídia, muitas vezes em busca de cliques, explora o lado mais sensacionalista, criando manchetes que amplificam a apreensão. Filmes e livros de ficção científica, por mais que sejam excelentes obras, também contribuem para um imaginário coletivo de IAs autônomas e maléficas, que parecem saídas de um roteiro de Hollywood.


Mas, na prática, a realidade da IA de hoje é bem diferente.

A Inteligência Artificial é uma ferramenta, sim, poderosíssima, capaz de processar volumes gigantescos de dados, identificar padrões complexos e automatizar tarefas repetitivas em uma velocidade que a gente, de fato, nem consegue imaginar. Ela está por trás de sistemas de recomendação que você usa todo dia, da busca no Google, dos assistentes de voz. Ela não é um ser consciente com planos de dominação global. Ainda assim, o medo é real para muitas pessoas.

No próximo artigo, vamos mergulhar nos dados históricos e entender como a humanidade sempre superou esses medos tecnológicos, transformando ameaças em oportunidades.


Mas, por agora, quero te convidar a uma autorreflexão:

  • Qual o tamanho do seu medo diante da tecnologia?
  • O que ele te impede de fazer ou de aprender hoje?
  • O que você já está fazendo com a IA para facilitar o seu dia a dia?

E se você ainda não começou, se encoraje e arrisque.


Gostou do artigo?

Quer descobrir como o medo do desconhecido afeta nossa capacidade de lidar com inovações como a Inteligência Artificial — e o que podemos fazer para transformá-lo em impulso para aprender e evoluir? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Até o próximo artigo!

Vera Godoi Costa
https://www.linkedin.com/in/vera-costa-71830715/

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Vera Godoi Costa, é mãe, avó, mulher, apaixonada pela vida. Atua como coach, conselheira, consultora, mediadora de conflitos, mentora, palestrante. Pauta sua vida num movimento de “estar sendo”, ou seja, o autoconhecimento e o autodesenvolvimento são seus focos, quer seja acadêmico, especializado, com os clientes, com as pessoas em geral, utilizando-se de todos os sentidos nas experiências diversificadas da vida.
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