
Por que tenho uma vida afetiva caótica?
Quem nunca passou por uma turbulência na vida afetiva que atire a primeira pedra.
A turbulência faz parte do percurso, o problema acontece quando a turbulência se torna uma rotina.
Muitas vezes, a pessoa pode estar vivendo uma repetição do padrão familiar, ou seja, repete a vida afetiva da avó, da mãe ou de outro ancestral.
Isso tudo acontece de maneira inconsciente. A pessoa pensa que é dela, mas de fato não é.
Trata-se de algo herdado dos que vieram antes.
Às vezes, essa pessoa tem boa vontade e deseja mudar esse cenário afetivo.
Pode ter feito cursos, terapias e lido muitos livros — entre outros recursos.
Ainda assim, continua vivendo afetivamente como se estivesse em uma areia movediça.
Como funciona a areia movediça?
A areia movediça puxa a pessoa para baixo, causando imobilização. Só conseguindo sair desse lugar com a ajuda de outra pessoa.
Não estou dizendo, com isso, que a pessoa deve se conformar ou pendurar a chuteira afetiva (linguajar popular). Pois isso, simplesmente não funciona.
E então o que funciona?
A ferramenta certa.
E, claro, ter paciência, pois trata-se de um processo.
Porque se fosse instantâneo, todas as pessoas do mundo já estariam resolvidas em todos os níveis em um piscar de olhos.
O nível de autocobrança do ego pode se tornar devastador, pois ele quer para ontem aquilo que demanda um certo tempo e isso gera ansiedade, aflição e angústia.
Sabe aquele dito popular: “A grama do vizinho é sempre mais verde”. Essa é uma frase do ego.
Imagine a seguinte cena: uma criança sai correndo em um dia de sol. Toda a família está reunida em uma tarde de domingo.
Ela cai e quebra o bracinho.
Tudo fica natural, ou existe uma outra agitação no ambiente?
A criança levanta e volta a correr normalmente, ou chora e se contorce de dor?
Claro que o ambiente muda, e a criança chora de dor.
Depois desse evento, essa mesma criança precisará engessar o braço, que ficará imobilizado por um tempo.
E todos da família ficarão mais atentos em relação às crianças.
Em suma, todos passarão por um processo: desde a quebra do braço da criança, passando pelo gesso, pela atenção e culminando em um novo padrão de comportamento, após a cura do braço.
Gostaria de ressaltar que o braço não voltará a ser o mesmo, pois o osso terá uma cicatriz, ficando mais espesso no local da fratura.
E o que isso tem a ver com a vida afetiva caótica?
Tudo.
Muitas vezes, a pessoa leva um tombo afetivo e não passa por um processo de cura que funciona assim:
- Ver a dor;
- Limpar a dor;
- Ressignificar a dor;
- Liberar a dor.
São quatro passos, que interrompem a repetição de padrão.
Pois, ao ver a dor, a pessoa conseguirá ver a similaridade com a vida afetiva da mãe ou de seus antepassados e, consequentemente, inicia um tratamento focado na solução.
Logo em seguida, ela trabalha na limpeza dessa dor, ressignifica e finalmente libera.
Quando ela chega na fase da liberação da dor, ela já não é mais a mesma.
Consequentemente, o ambiente interno passou por uma transformação, e neste caso, a vida afetiva se transforma.
Ou o relacionamento muda ou ela encontrará alguém que seja compatível com sua nova realidade interna.
Então por que as pessoas normalmente continuam tendo uma vida afetiva caótica?
Porque limpar é desconfortável. Daí ela pode fazer algumas terapias ou cursos que não aprofundam muito na questão.
E exatamente por isso acaba repetindo e repetindo o mesmo cenário afetivo caótico.
Se você estiver fazendo terapia, sugiro que peça ao seu terapeuta para aprofundar mais a sua questão.
Seguir e aplicar esses quatro passos faz total diferença na vida de uma pessoa.
A boa notícia é que vivemos em uma época maravilhosa em que existem diversas técnicas e abordagens terapêuticas.
Escolha aquela que ressoa com você.
Se colocar em primeiro lugar não é egoísmo, trata-se de um gesto de autoamor.
Particularmente gosto de contribuir com as minhas clientes com algo mais prático e direto ao ponto.
Foi isso que usei para superar meu divórcio e reconstruir minha vida afetiva.
Criei uma ferramenta poderosa com exercícios terapêuticos de autoaplicação. O nome dela é “Cure a Sua Vida Afetiva”, um treinamento que inclui algumas técnicas poderosas que uso em consultório. https://sun.eduzz.com/383472
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Quer saber mais por que muitas pessoas continuam vivendo uma vida afetiva caótica mesmo após fazerem terapias, cursos e leituras sobre o assunto? Quer saber como mudar isso? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Cuide-se com amor!
Grande abraço.
Ádria Gutman
https://www.instagram.com/adriacursos/
Youtube Meditação para Melhorar a vida afetiva http://bit.ly/35u1yZ1
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