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Orçamento Anual: Ainda Faz Sentido em um Mundo VUCA e BANI?

Muitos acreditam que o orçamento anual ficou ultrapassado em cenários VUCA e BANI. Mas será que é hora de abandoná-lo? Ele pode esconder um diferencial estratégico que poucas empresas exploram e que pode ser um aliado estratégico para enfrentar incertezas.

Orçamento Anual: Ainda Faz Sentido em um Mundo VUCA e BANI?

Orçamento Anual: Ainda Faz Sentido em um Mundo VUCA e BANI?

Até entendo o questionamento frente às rápidas mudanças de cenário, mas na minha opinião ele ainda e necessário.

Há cerca de um ano escrevi um artigo sobre a elaboração do orçamento anual. Não era uma “receita de bolo”, apenas fornecia algumas diretrizes que devem ser observadas no processo.

Sim, é um processo com atividades encadeadas e respectivos responsáveis, caso contrário ele não refletirá as necessidades da empresa, entre elas:

  • Planejamento estratégico claro e conhecido por todos da empresa;
  • Definição dos indicadores econômicos (inflação, taxa de câmbio, índices máximos de correção de contratos, etc.);
  • Cronograma;
  • Tratamento das despesas que impactam todas as áreas da empresa, por exemplo: telecomunicações, aluguéis, luz, energia, etc.; e
  • Regras para os orçamentos interdependentes entre áreas, por exemplo: folha de pessoal (é recomendável que as áreas informem a quantidade de pessoas e cargos, sendo o orçamento responsabilidade do RH para garantir o padrão no cálculo; marketing e logística que dependem do plano de vendas.

Um orçamento, por mais estruturado que possa ser, envolve todas as áreas da empresa e com certeza sobrecarrega todos os que estiverem envolvidos, afinal as demais atividades também precisam ser cumpridas.


E essa tem sido a base do questionamento feito por algumas pessoas: faz sentido mobilizar e sobrecarregar os times para a elaboração do orçamento anual considerando a velocidade das mudanças que estão ocorrendo? Faz sentido todo o esforço na elaboração de um orçamento anual que poderá estar desatualizado quando for aprovado? Não seria melhor substituir o orçamento por um modelo mais simples e dinâmico, baseado em premissas atuais e considerando um horizonte mais curto?

Apesar da coerência do questionamento, não vejo “um OU outro” modelo, mas sim “um E outro” modelo. Sim, é isso mesmo. Vejo como modelos complementares e não alternativos, inclusive já utilizados por muitas empresas há muitos anos, conforme apresentei no artigo que escrevi das demonstrações financeiras. Nesse artigo, apresentei o modelo a seguir que chamo de “4 colunas”:

Orçamento Anual: Ainda Faz Sentido em um Mundo VUCA e BANI?

Esse modelo permite avaliar as variações entre:

  • Real e orçado do último mês fechado e do acumulado no período;
  • Orçado e projetado para os demais meses do ano, onde a coluna “ajustado” é a nova previsão desse período considerando os impactos dos novos cenários ou mesmo a reprogramação de receitas e despesas dos meses anteriores que ocorrem normalmente.
  • Orçado e tendência do ano onde a coluna “ajustado” é a soma do real acumulado e a projeção dos meses futuros.

Essa visão permite identificar as diferentes origens dos desvios, quer sejam decorrentes dos erros de previsão ou mesmo das mudanças de cenários. Os ajustes precisam ser, de fato, realizados, mas antes precisamos de uma visão de onde queremos chegar que tem o orçamento como fonte.

As visões ajustadas desse modelo não demandam grande esforço; muitas delas são tratadas no processo normal da área financeira. Somente algumas rubricas exigem o envolvimento das outras áreas da empresa e mesmo assim, são questões pontuais e rapidamente resolvidas.

Mudar o processo de orçamento anual para horizontes de tempo menores, deve reduzir sim o esforço do time, porém com uma maior quantidade de execuções, o que não resultará em uma redução do esforço final do time.

Além de não ver benefícios nessa proposta, vejo malefícios. Trabalhar com horizontes de tempo maiores permite antecipar tendências de mercado que podem impactar os negócios da empresa. Trabalhar com horizontes curtos, mesmo reduzindo as incertezas, tornará a empresa reativa o que pode ser uma grande ameaça a sua atividade.

Como funciona na sua empresa? Existe o orçamento anual ou são previsões financeiras de curto prazo?


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Quer saber mais de que forma as empresas podem equilibrar a disciplina do orçamento anual com a flexibilidade necessária em um mundo VUCA ou BANI? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Marcio Motter
https://marciomotter.com.br/

Confira também: Você já ouviu falar do DREX? Será tão disruptivo quanto o PIX?

[1] VUCA = Volatility (volátil), Uncertainty (incerto), Complexity (complexo) e Ambiguity (ambíguo)
[2] BANI = Brittle (frágil), Anxious (ansioso), Nonlinear (não linear) e Incomprehensible (incompreensível)
Palavras-chave: orçamento anual, mundo VUCA, mundo BANI, flexibilidade financeira, planejamento estratégico, orçamento anual em empresas VUCA, orçamento anual em cenários BANI, equilíbrio entre orçamento e flexibilidade, benefícios do orçamento anual, modelos financeiros complementares
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A Competência da Mudança: Como Transformar Desafios em Diferencial Estratégico

Mudanças são inevitáveis, mas o diferencial está em como líderes e equipes as transformam em vantagem estratégica. Descubra os benefícios da competência da mudança para alinhar cultura, pessoas e processos e criar organizações que prosperam em cenários incertos.

A Competência da Mudança: Como Transformar Desafios em Diferencial Estratégico

A Competência da Mudança: Como Transformar Desafios em Diferencial Estratégico

Vivemos um tempo em que as organizações enfrentam mudanças cada vez mais rápidas, complexas e interdependentes. Sem falar do atual cenário de aumento de tarifas, juros altos e busca por fontes alternativas de financiamento. Com este cenário, não basta mais implementar novos processos ou tecnologias: é preciso desenvolver a competência da mudança em líderes, equipes e culturas organizacionais.

Essa competência não é apenas a capacidade de se adaptar, mas sim de compreender, planejar e conduzir transformações alinhadas à estratégia. É nesse ponto que muitas empresas falham: possuem boas intenções, mas não sabem conectar as iniciativas de mudança ao direcionamento estratégico do negócio. A conclusão é a de que por mais que tenhamos pesquisas de clima, indicadores, NPS e outros tantos de ações internas para puxar o resultado, é o indivíduo que performa e faz acontecer.

É por isso que cada vez mais as empresas compreendem a importância em ter indivíduos preparados para lidar e liderar mudanças que hoje são praticamente diárias.


O que é Competência da Mudança?

A competência da mudança pode ser entendida como o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que permitem a líderes e colaboradores:

  • Reconhecer o contexto e seus impactos;
  • Ler a cultura organizacional e suas resistências;
  • Atuar de forma integrada em indivíduos, grupos e processos;
  • Sustentar transformações de maneira contínua, evitando retrocessos.

Quando essa competência é desenvolvida, a organização deixa de reagir às transformações externas e passa a protagonizar mudanças internas, criando vantagem competitiva a partir do uso de métodos que privilegiam as relações e por consequência, atuam nos recursos e processos organizacionais. Educar os líderes e não revisar a governança é como ensinar a alguém a dirigir sem revisar se o carro tem freio.


Qual o Papel da Estratégia?

Nenhuma mudança gera resultados sustentáveis se não estiver ancorada na estratégia da organização.

  • A estratégia é o norte que dá sentido às iniciativas;
  • Sem ela, mudanças viram ações isoladas, sem coerência ou impacto real;
  • Conhecer profundamente a estratégia permite ao agente da mudança priorizar esforços, mobilizar pessoas certas bem como traduzir o propósito organizacional em práticas concretas.

Assim, a competência da mudança não é apenas uma “habilidade comportamental”, mas sim uma ferramenta estratégica para sustentar crescimento, inovação e longevidade. Sem o devido preparo dos profissionais para saber lidar com contextos, modelos de gestão, processos, tomada de decisão, alinhamentos, relacionamentos, cultura, comunicação e gestão financeira e de pessoas, nada caminha de forma saudável. E claro tudo inicia com a liderança.


Liderança como Alavanca

Os líderes são peças-chave nesse processo. Quando eles compreendem a estratégia e desenvolvem a competência da mudança, tornam-se capazes de:

  • Inspirar suas equipes diante da incerteza;
  • Comunicar com clareza os porquês da transformação;
  • Tomar decisões alinhadas ao propósito maior da organização;
  • Cuidar do equilíbrio entre cultura, pessoas e resultados.

Sem líderes preparados, a estratégia permanece no papel e ações são feitas sem considerá-la.


Benefícios da Competência da Mudança

Empresas que investem na formação de agentes internos da mudança percebem benefícios concretos:

  • Maior engajamento dos colaboradores;
  • Redução de resistências em projetos estratégicos;
  • Melhoria da performance organizacional pela integração entre cultura e resultado;
  • Sustentação no longo prazo, evitando o efeito “vai e volta” das iniciativas mal conduzidas.

Em suma, a mudança é inevitável. A diferença está em como cada organização se prepara para vivê-la.

Desenvolver a competência da mudança significa investir em uma habilidade estratégica que conecta pessoas, cultura e processos ao direcionamento maior do negócio.

É esse alinhamento — entre mudança e estratégia — que transforma organizações em ambientes vivos, capazes de inovar, crescer e prosperar em um mundo em constante transformação. Vejo muitas organizações investido em inovação e IA, mas a grande pergunta é: será que as pessoas também estão sendo priorizadas para dar conta de tanto crescimento e mudança? Como as decisões estão sendo tomadas?


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Quer saber mais sobre os benefícios da competência da mudança e como ela pode de fato transformar desafios em vantagem competitiva sustentável? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar com você a respeito.

Kátia Soares
Fundadora da Agentes da Mudança, escritora, palestrante, educadora, mentoring, executive coaching, especializada em cultura e mudança organizacional, Advisory e Conselheira Consultiva empresarial
https://www.agentesdamudanca.com.br

Confira também: A Importância da Frente de Cultura na Sustentação de Processos de Mudança Organizacional

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Por que a Geração Z está fugindo dos Cargos de Liderança?

Se liderar sempre foi um sonho profissional, por que a Geração Z está fugindo dos cargos de liderança? O que mudou na relação entre ambição e trabalho? A “Quiet Ambition” já vem preocupando o mundo corporativo, o que está por trás desse movimento?

Por que a Geração Z está fugindo dos Cargos de Liderança?

Por que a Geração Z está fugindo dos Cargos de Liderança?
A “Quiet Ambition” é a tendência que vem preocupando o mundo corporativo

Por Leila Santos (*)

Nos últimos meses, uma tendência tem vindo à tona, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. A Quiet Ambition (Ambição Silenciosa), termo que apareceu pela primeira vez em uma reportagem da revista americana Fortune, publicada no ano passado, representa o fenômeno que descreve um comportamento presente, principalmente entre jovens da Geração Z (nascidos entre 1996 e 2010), a falta de ambição em assumir novos cargos, especialmente se isso envolve liderar equipes.

Muitos profissionais que entram no mercado de trabalho parecem estar se afastando da tradicional busca por liderança dentro das carreiras empresariais. Para Leila Santos, coach e especialista em comportamento humano, a geração Z não está disposta a assumir os altos custos que vêm junto com a posição de gestão tais como: sobrecarga de trabalho, pressão, responsabilidades e liderar equipes.

“Infelizmente, o modelo de liderança vigente e sustentado pelas gerações anteriores nas maiorias das empresas, não consegue seduzir a nova geração que enxerga no papel de liderança mais prejuízos do que benefícios. De acordo com um relatório da plataforma de people analytics canadense Visier – com 1000 entrevistados, a maioria dos profissionais está evitando cargos de gestão para ter mais tempo livre. Dos entrevistados, 38% estão interessados ​​em se tornar gestores de equipes na empresa em que trabalham e 62% preferem permanecer como estão”.

Embora a geração Z lidere esse movimento, a valorização do equilíbrio entre vida pessoal e profissional passou a ser objeto de desejo de muitos profissionais no mundo pós-pandemia.

A mesma pesquisa cita ainda que dentre as principais ambições desse público estão: passar tempo com a família e amigos (67%), ter saúde física e mental (64%) e viajar (58%). Apenas 9% colocam como prioridade se tornar um gerente de pessoas e 4% afirmam se tornar um executivo de alto escalão.

É improvável que o quiet ambition leve a um futuro totalmente sem líderes. A ambição é uma força poderosa que pode ser usada para alcançar grandes objetivos. Mesmo que as pessoas com ambição silenciosa sejam mais inclinadas a cumprir suas metas de forma discreta e reservada, elas ainda poderão se tornar líderes.

“Essa é uma questão crucial para as organizações. Por isso, o planejamento do pipeline de liderança deve estar na pauta estratégica da alta direção. Os processos de sucessão interna e de atração de novos talentos tendem a ficar cada vez mais comprometidos com a baixa ambição da nova geração. Uma pergunta que todo líder deveria se fazer é: o meu sucessor já está na minha equipe ou na minha empresa? Se a sua resposta for não, você já vive uma crise de gap de liderança”, reforça Leila.

O universo corporativo já começou a sentir os desafios que essa tendência traz.

Grandes empresas, que costumam atrair jovens ansiosos por liderar, estão sentindo os efeitos dessa mudança. Isso levanta uma questão fundamental: o que as empresas podem fazer para se adaptar a essa nova realidade?

“O RH deve desenvolver e apoiar a estratégia da empresa na construção do pipeline de liderança que garanta a sustentabilidade da liderança no futuro. Tornar a posição de liderança atrativa, não apenas pelos benefícios materiais e financeiros, mas pelo senso de propósito que ela carrega. Além disso, precisa cultivar uma cultura que priorize o bem-estar, a diversidade e a inclusão, e que seja vivida na prática, especialmente pela liderança. Faz parte desse papel desenvolver líderes de líderes, capacitá-los para identificar e mentorar talentos internos. E, por fim, apoiar novos líderes na construção das competências essenciais de liderança”, indica Santos.

É claro que nem todas as pessoas com ambição silenciosa serão líderes. No entanto, a quiet ambition pode ser uma força positiva e se bem aproveitada, pode fortalecer as empresas que possuem culturas mais cooperativas e menos verticalizadas. “As novas gerações precisam enxergar que a empresa ou a nova posição proposta estão em congruência com os valores que pregam e com os valores que buscam”, finaliza.

(*) Leila Santos é Coach de líderes e empresas há mais de 20 anos, atende clientes com renome no mercado como Grupo WLM, L’Occitane, Grupo Boticário, Sephora, Itaú, Biolab, Pfizer, Roche, Astellas, Ache, AstraZeneca, Farmoquímica, Fitec, Pierre Fabre, Uni2, Gencos, dentre outras. Atua com foco no cliente corporativo, sempre valorizando e investindo em profissionais e empresas que já estão preparados para essa mudança de cultura e mindset. 


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Quer saber mais sobre como as organizações podem repensar seus modelos de liderança para torná-los realmente atrativos à geração Z? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar com você a respeito.

Adriana Gomes
Mestre em Psicologia Social e do Trabalho
https://www.vidaecarreira.com.br

Confira também: Mais de 60% dos brasileiros têm dois ou mais empregos para garantir estabilidade ou realizar sonhos

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Etarismo no Trabalho: O Que a Filosofia Tem a Dizer? 

Sentir-se invisível após os 50 pode ser doloroso, mas a filosofia mostra que envelhecer não é declinar. Descubra como o aconselhamento filosófico ajuda a enfrentar o etarismo, resgatar clareza, reinventar-se e viver cada etapa da vida com mais propósito.

Etarismo no Trabalho: O Que a Filosofia Tem a Dizer? 

Etarismo no Trabalho: O Que a Filosofia Tem a Dizer? 

Você já sentiu que sua experiência de vida passou a ser invisível depois dos 50?

Infelizmente, muitos profissionais maduros enfrentam uma situação corrosiva: o etarismo — o preconceito baseado na idade. Não se trata apenas de perder oportunidades, mas de ver seu valor sendo colocado em dúvida, mesmo após décadas de contribuição sólida, ética e comprometida.

Mas e se disséssemos que essa fase da vida também pode ser uma chance de reinvenção com mais profundidade?

E é justamente para isso que o aconselhamento filosófico existe: não para te dar respostas prontas, mas para te oferecer as perguntas que realmente importam.

Em um diálogo reflexivo e seguro, você será convidado(a) a resgatar o sentido das suas escolhas, revisitar aquelas crenças que te impedem de avançar e encontrar a clareza para os caminhos que fazem sentido para a sua vida.


Profissionais 50+ carregam um patrimônio que nenhuma IA ou diploma recente consegue oferecer: A SABEDORIA VIVIDA.


A filosofia, quando aplicada no dia a dia, torna-se uma aliada gentil para enfrentar o etarismo com sabedoria, clareza e liberdade interior.

Em vez de silenciar ou simplesmente se moldar a expectativas alheias, ela nos convida a escolher com consciência onde investir nosso tempo, nossa energia e nossos dons – porque cada etapa da vida merece ser vivida com leveza.

Muitos chegam até mim com angústias sobre “estar ultrapassado” ou “não ter mais espaço”. Em nossos encontros, transformamos essas dores em potência. Porque envelhecer não é declinar — é aprofundar.

Sócrates nos lembrava que uma vida sem reflexão não merece ser vivida. Aos 50, 60 ou 70, essa reflexão se torna ainda mais vital.

Se você sente que chegou a um ponto de virada, não enfrente isso sozinho(a). O aconselhamento filosófico é um espaço de escuta e lucidez para que você volte a ser autor da sua história.

Porque o tempo passa, mas o valor de quem pensa com profundidade só aumenta.


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Quer saber mais sobre como a filosofia pode ajudar a enfrentar o etarismo e transformar essa fase em reinvenção e clareza de propósito? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Cleyson Dellcorso
https://www.dellcorso.com.br/

Confira também: A Sabedoria Não se Aposenta: Aconselhamento Filosófico para Profissionais 50+

Palavras-chave: etarismo no trabalho, preconceito etário, profissionais 50+, aconselhamento filosófico, reinvenção profissional, como lidar com etarismo no trabalho, filosofia contra preconceito etário, reinvenção profissional após os 50, valor da experiência de vida no trabalho, aconselhamento filosófico para 50+
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Seu Chefe Te Desmotiva em Vez de Inspirar? Veja 6 Dicas Para Reagir

Ter um chefe que desmotiva pode gerar ansiedade e até comprometer sua saúde. Descubra 6 dicas práticas para se proteger emocionalmente, manter o autocontrole, planejar novos caminhos e preservar sua carreira com equilíbrio e força.

Seu Chefe Te Desmotiva em Vez de Inspirar? Veja 6 Dicas Para Reagir

Seu Chefe Te Desmotiva em Vez de Inspirar? Veja 6 Dicas Para Reagir

Ter um chefe que, em vez de motivar, desanima pode ser uma das experiências mais desgastantes da vida profissional. Não se trata apenas de falta de reconhecimento. São líderes que cobram sem medida, tratam mal, levantam a voz, desqualificam seu trabalho diante de outros e desvalorizam suas ideias com palavras, olhares ou gestos.

Esse problema é mais comum do que parece e afeta desde cargos menos expressivos até altos executivos. As consequências podem ser sérias: ansiedade, crises de pânico e até doenças físicas. Para mulheres, muitas vezes é ainda mais desafiador, por causa de um machismo disfarçado, que desvaloriza conquistas e ignora ideias.

Como coach, já atendi inúmeros clientes passando por situações assim, inclusive altos executivos. Sei o quanto isso pode desgastar emocionalmente e até comprometer a saúde física. Mas também sei que é possível encontrar caminhos para lidar com a situação de forma estratégica e proteger a carreira.


1. Proteja-se emocionalmente

O foco deve ser fortalecer-se internamente e criar estratégias para que a conduta do chefe afete o mínimo possível o seu bem-estar.


2. Busque apoio e registre provas

Procure alguém que possa intervir, como gestor, RH ou mediador. Registrar tudo, como e-mails, detalhes de episódios e, se possível, gravações, pode ser decisivo. Muitas vezes, líderes que parecem trazer resultados expressivos estão adoecendo equipes inteiras. Ter evidências sólidas pode certamente mudar tudo.


3. Exercite o autocontrole

O orgulho ferido pode levar à vontade de se posicionar. Mas, se isso colocar em risco sua situação financeira ou profissional, repense. Coloque-se em primeiro lugar. Atitudes impulsivas podem gerar mais problemas. Planeje antes de agir e pense na sua estratégia de transição.


4. Observe sua postura

Postura também comunica firmeza. Muitas pessoas, diante de chefes ou figuras de autoridade, recuam sem perceber: desviam o olhar, encolhem os ombros, se retraem. Líderes autoritários percebem isso e podem se aproveitar. Manter a postura ereta, o olhar firme e a voz segura pode de fato transformar a forma como o outro passa a te enxergar.


5. Planeje novos caminhos

Avalie alternativas, como buscar outra empresa, mudar de área ou até dar um voo solo. Essa decisão exige preparo, mas pode abrir espaço para um futuro mais saudável e alinhado aos seus valores.

Mais do que o outro faz ou deixa de fazer, é fundamental reconhecer seus limites, talentos e propósitos. Assim as decisões ficam mais alinhadas e a força para enfrentar situações difíceis aumenta.


6. Conte com apoio especializado

Em alguns casos, o peso emocional é tão grande que fica difícil enxergar saídas sozinho. Ter o apoio de um profissional com expertise, como um coach, vai te ajudar a avaliar a situação com mais clareza e traçar caminhos reais, considerando seus objetivos e sua estrutura profissional.


Entender que encontrar pessoas assim na nossa caminhada pela vida acontece e que isso faz parte da vida pode mudar tudo. A vida é feita de bons e maus momentos. Isso é a vida. Essa consciência facilita a nossa caminhada aqui na Terra e traz força, equilíbrio e clareza para enfrentar o que vier.


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Sandra Rosenfeld
https://www.sandrarosenfeld.com

Confira também: Por que Inteligência Sem Sabedoria pode ser um Desastre?

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Coaching e um Mundo Orientado por Valores

Coaching é mais do que metas: é um processo de autoconhecimento que conecta valores humanos a escolhas conscientes. Descubra como alinhar valores pessoais e profissionais pode transformar decisões, fortalecer relações e criar um futuro mais sustentável.

Coaching e um Mundo Orientado por Valores Humanos: O Caminho do Autoconhecimento

Coaching e um Mundo Orientado por Valores

O processo de Coaching é um recurso eficaz para o reconhecimento dos valores humanos, por ser uma metodologia estruturada, de desenvolvimento comportamental e que promove o autoconhecimento

Com o Coaching, você terá uma clara percepção de expansão da consciência, do que é importante para você e quais valores são essenciais em sua vida.

Na experiência com os meus clientes de Coaching e alunos, percebo que tomar consciência dos seus valores, às vezes, torna-se um exercício bastante complexo. Por esse motivo, deveria ser uma prática adotada desde a infância, fazendo parte da educação recebida pela pessoa, de suas experiências de vida e daquilo em que acreditam.

A conscientização dos valores humanos é um dos exercícios mais valiosos de autoconhecimento!

O Coaching apoiará na percepção do que é importante para o indivíduo, quais valores são essenciais e como trabalhar as metas que estão de acordo com o que ele acredita e aceita. Trabalhar os valores, alinhando metas e objetivos, em um processo de Coaching, significa identificar o que motiva o sujeito, como motiva e por que motiva.

Valores são o conjunto de características de uma determinada pessoa, organização e nação, que determinam a forma como se comportam e interagem com outros indivíduos e com o meio ambiente.

Existem diversos valores como dignidade, respeito por si próprio, pelo próximo, pela natureza e pelo meio ambiente, aceitação, tolerância, flexibilidade, sinceridade, amizade, inovação, verdade, riqueza, cautela, desafios, realismo, confiança, e muitos outros.

O Coaching ajudará a ampliar a compreensão de tudo que é essencial e que está de acordo com o que você acredita e deseja conquistar.


A transmissão de importantes valores humanos consiste na base de um futuro pacífico e sustentável

Alguns autores afirmam que “a maior crise que o ser humano está enfrentando, atualmente, é a crise de valores. Essa crise está afetando a humanidade, que passa a viver sem um propósito, de forma egoísta, cruel e violenta. Assim, é necessário enfatizar a importância de bons exemplos na sociedade, pois a transmissão de importantes valores humanos consiste na base de um futuro mais pacífico e sustentável”.

A todo momento, os meios de comunicação, as instituições e familiares, fomentam valores que não pertencem, nem a mim, nem a você, enquanto indivíduo.

Richard Barrett, em seu livro “A Organização Dirigida por Valores”, cita que:

“Valores são um método simplificado de descrever o que é importante para nós, em qualquer momento no tempo. Valor é um motivo que impulsiona nossas vidas e precisamos nos manter fiéis a eles porque nos dão um firme sentimento de autovalorização. Nem sempre nos damos a oportunidade de sair da segurança para questionar valores herdados por nossos pais ou estabelecidos culturalmente. Valores não são fixos… a hierarquia de valores muda com a idade ou a partir das condições atuais da vida de um indivíduo. Geralmente, os valores são um reflexo das suas necessidades de vida, no momento. Valores ajudam a criar o futuro que estamos dispostos a viver e dão suporte a sobrevivência de um indivíduo…”.


Diferenças entre valores e crenças

“Existe um movimento, em quase todo o mundo, para expansão da consciência, que permite tomar decisões com base em valores e não mais em crenças”.

É importante mostrar as diferenças entre valores e crenças. Valores são universais e surgem da experiência de ser humano, ajudam a criar o futuro que a pessoa quer viver. Já as crenças surgem de determinado contexto e cultura, podem ser verdadeiras ou não, podem levar a resultados positivos ou não.


Valores são a base para orientar os comportamentos e decisões de pessoas, empresas ou nações

Na organização, os valores são os princípios que regem as relações dentro da empresa. São a base para orientar os comportamentos e decisões das pessoas que dela fazem parte. Estão diretamente relacionados com a visão e a missão da empresa e dos colaboradores.

Por exemplo, as empresas almejam que os colaboradores sejam éticos, confiáveis, proativos, responsáveis, flexíveis, tenham atitudes positivas etc. Mas será que os próprios dirigentes têm as respostas para questões como:

  • Que papel a organização desempenha na sociedade?
  • Como a organização se relaciona com o meio?
  • A quem está servindo?

Da mesma forma, os dirigentes de uma nação devem pensar qual a sua missão e qual a sua visão de futuro para aquele país ou estado, para que as pessoas exerçam sua cidadania com dignidade. Quem está à frente de uma nação, está a serviço de um povo e deve servir aos interesses desse povo, priorizando valores que estejam de acordo com as necessidades do cidadão. Nesse caso, é fundamental rever posturas e atitudes para que os interesses de todos estejam acima dos interesses próprios.

O processo de Coaching é o recurso ideal para aprender como identificar e trabalhar os valores humanos.

O nosso objetivo é despertar uma reflexão profunda em todos aqueles que estão comprometidos com a evolução da consciência humana.


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Quer saber mais sobre como o alinhamento entre valores pessoais e profissionais pode transformar a forma como tomamos decisões e construímos relacionamentos? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em lhe falar a respeito.

Graça Bogéa
Pedagoga | Especialista em Saúde Comportamental | Orientadora Vocacional e Profissional | Mentora de Carreira | Master Coach e PNL
https://www.linkedin.com/in/coach-graca-bogea
https://www.gracabogea.com.br/
coach@gracabogea.com.br

Confira também: Ser Bem-Sucedido: O Que Realmente Define o Sucesso Pessoal e Profissional

Palavras-chave: coaching e valores humanos, autoconhecimento e coaching, alinhamento de valores, crise de valores, decisões conscientes, mundo orientado por valores, como o coaching ajuda a identificar valores, alinhamento entre valores pessoais e profissionais, importância dos valores humanos no coaching, coaching para expansão da consciência, valores como base para decisões sustentáveis
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Liderança e Autocuidado: Quando o Exemplo Fala Mais Alto

Liderança e autocuidado não são opostos: são forças complementares. Líderes que cuidam de si mesmos criam culturas mais humanas, inspiram confiança e mostram que o bem-estar é a base para equipes engajadas, resilientes e de alta performance.

Liderança e Autocuidado: Quando o Exemplo Fala Mais Alto

Liderança e Autocuidado: Quando o Exemplo Fala Mais Alto

Recentemente, conduzi uma discussão sobre bem-estar com uma equipe de liderança sênior do negócio. Durante a discussão, um desses líderes disse: “Precisamos colocar a máscara de oxigênio em nós mesmos antes de ajudar alguém.”

A máxima do avião que escutamos frequentemente. A discussão girava em torno do que podemos fazer, como líderes, para alavancar a estratégia de bem-estar da organização, e concluímos que precisamos começar conosco primeiro.

Muito se espera dos líderes: visão estratégica, presença, disponibilidade, firmeza nas decisões e empatia nas relações. Mas uma pergunta segue ecoando em muitas organizações: quem cuida de quem lidera? O autocuidado ainda é visto por muitos líderes como um luxo, uma concessão ou algo que “fica para depois”.

No entanto, liderar sem cuidar de si é insustentável. E não apenas no nível individual — times percebem, sentem e, muitas vezes, reproduzem o comportamento de seus líderes.

Líderes exaustos criam culturas exaustas. Líderes desconectados de suas próprias necessidades emocionais e físicas tendem a normalizar jornadas desbalanceadas, tensões não ditas e o silêncio sobre o bem-estar.

O exemplo é uma das ferramentas mais poderosas da liderança. Por isso, praticar o autocuidado não é um ato isolado — é uma escolha que reverbera em todo o time. Pausar, respirar, buscar apoio, estabelecer limites saudáveis, cuidar do sono, da alimentação e das relações — tudo isso também é liderança.

Em um cenário de alta complexidade, pressão por resultados e múltiplas demandas, cuidar de si não é sinal de fraqueza — é sinal de responsabilidade. Um líder que se cuida lidera com mais clareza, presença e humanidade.

E talvez o maior legado de um líder não seja apenas inspirar a performance, mas sim criar um ambiente onde o bem-estar não precise ser sacrificado para que os resultados aconteçam.


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Quer saber mais de que forma o autocuidado dos líderes pode transformar culturas e equipes em forças de alta performance? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Até a próxima!

Aline Viollini
https://www.linkedin.com/in/alineviollini/

Confira também: Estar Próximo ou Dar Autonomia? O Dilema Silencioso da Liderança

Palavras-chave: liderança e autocuidado, bem-estar dos líderes, exemplo na liderança, cultura saudável no trabalho, performance sustentável, como o autocuidado impacta a liderança, líderes que cuidam de si inspiram equipes, importância do autocuidado na liderança, exemplo de liderança saudável, bem-estar como estratégia de liderança
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Motivação e Liderança no Trabalho: O Poder de Inspirar Pessoas

Motivação e liderança eficaz não são técnicas, mas a arte de inspirar pessoas. Descubra como líderes que unem humanidade e estratégia criam equipes engajadas, culturas fortes e resultados sustentáveis que transformam organizações.

Motivação e Liderança no Trabalho: O Poder de Inspirar Pessoas

Motivação e Liderança no Trabalho: O Poder de Inspirar Pessoas

Em um ambiente corporativo cada vez mais desafiador, falar de motivação e liderança vai muito além de técnicas de gestão. Trata-se de compreender que os resultados sustentáveis nascem do engajamento genuíno das pessoas. Um líder não é apenas quem ocupa um cargo de autoridade, mas quem consegue inspirar confiança, dar propósito às tarefas e criar um ambiente em que cada colaborador sinta que faz parte de algo maior.

A motivação no trabalho não pode se limitar a recompensas financeiras ou metas impostas. Ela precisa ser construída a partir de clareza, reconhecimento e oportunidades de crescimento. Quando os profissionais entendem o impacto de suas ações e recebem feedback consistente, eles se tornam mais comprometidos e criativos. O papel do líder é justamente acender essa chama, conectando o propósito individual ao coletivo.

Liderar, nesse contexto, significa desenvolver pessoas. É orientar em momentos de dificuldade, celebrar conquistas e, acima de tudo, cultivar resiliência diante das adversidades. Líderes eficazes enxergam o potencial da equipe e sabem que investir em capacitação, comunicação transparente e valorização fortalece não apenas os resultados, mas a cultura organizacional como um todo.


Em um mundo em constante transformação, empresas que prosperam são aquelas guiadas por líderes motivadores, capazes de unir estratégia e humanidade. A verdadeira liderança não se mede apenas por números, mas pela capacidade de gerar impacto positivo nas pessoas e, consequentemente, na sociedade.


É essa liderança que forma equipes mais unidas, promove inovação e cria organizações que deixam um legado. Porque no fim, motivar é mais do que conduzir: é inspirar pessoas a acreditarem que são capazes de realizar o extraordinário.

Um líder inspirador também entende que não há vitória individual duradoura sem colaboração coletiva. Grandes resultados nascem quando cada talento é colocado em sintonia com os objetivos da organização, criando uma orquestra onde cada voz e cada instrumento têm importância fundamental. Esse alinhamento transforma grupos em equipes de alta performance.

Além disso, motivação e liderança são sementes que se multiplicam. Quando um líder inspira, ele gera novos líderes. Esse efeito em cascata fortalece a empresa e a prepara para o futuro, tornando-a capaz de enfrentar crises, adaptar-se a mudanças e continuar crescendo com solidez. A verdadeira marca de um líder não está apenas no presente, mas na capacidade de formar sucessores e perpetuar valores.


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Quer saber mais sobre como motivação e liderança no trabalho podem transformar equipes em forças extraordinárias? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar com você!

Helio Curi
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Confira também: Comércio Exterior e a Motivação do Líder: O Papel da Liderança na Inserção Global

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Resiliência

Faça de cada limão, uma limonada! Resiliência é a capacidade de se resistir flexivelmente às adversidades e dificuldades, utilizando-as para o desenvolvimento pessoal, profissional e social.

“O problema não é o problema.
O problema é sua atitude com relação ao problema.”
(Kelly Young)

Hoje, a tristeza me visitou. Tocou a campainha, subiu as escadas, bateu à porta e entrou. Não ofereci resistência. Houve um tempo em que eu fazia o impossível para evitá-la adentrar os meus domínios. E quando isso acontecia, discutíamos demoradamente. Era uma experiência desgastante. Aprendi que o melhor a fazer é deixá-la seguir seu curso. Agora, sequer dialogamos. Ela entra, senta-se na sala de estar, sirvo-lhe uma bebida qualquer, apresento-lhe a televisão e a esqueço! Quando me dou por conta, o recinto está vazio. Ela partiu, sem arroubos e sem deixar rastros. Cumpriu sua missão sem afetar minha vida.

Hoje, a doença também me visitou. Mas esta tem outros métodos. E outros propósitos. Chegou sem pedir licença, invadindo o ambiente. Instalou-se em minha garganta e foi ter com minhas amígdalas. A prescrição é sempre a mesma: Amoxicilina e Paracetamol. Faço uso destes medicamentos e sinto-me absolutamente prostrado! Acho que é por isso que os chamam de antibióticos. Porque são contra a vida. Não apenas a vida de bactérias e vírus, mas toda e qualquer vida…

Hoje, problemas do passado também me visitaram. Não vieram pelo telefone porque palavras pronunciadas ativam as emoções apenas no momento e, depois, perdem-se difusas, levadas pela brisa. Vieram pelo correio, impressos em papel e letras de baixa qualidade, anunciando sua perenidade, sua condição de fantasmas eternos até que sejam exorcizados.

Diante deste quadro, não há como deixar de sentir-se apequenado nestes momentos. O mundo ao redor parece conspirar contra o bem, a estabilidade e o equilíbrio que tanto se persegue. O desânimo comparece estampado em ombros arqueados e olhos sem brilho, que pedem para derramar lágrimas de alívio. Então, choro. E o faço porque Maurice Druon ensinou-me, através de seu inocente Tistu, que se você não chora, as lágrimas endurecem no peito e o coração fica duro.

Limão e limonada

As ciências humanas estão sempre tomando emprestado das exatas, termos e conceitos. A última novidade vem da física e atende pelo nome de resiliência. Significa resistência ao choque ou a propriedade pela qual a energia potencial armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão incidente sobre o mesmo.

Em humanas, a resiliência passou a designar a capacidade de se resistir flexivelmente à adversidade, utilizando-a para o desenvolvimento pessoal, profissional e social. Traduzindo isso através de um dito popular, é fazer de cada limão, ou seja, de cada contrariedade que a vida nos apresenta, uma limonada saborosa, refrescante e agradável.

Aprendi que pouco adianta brigar com problemas. É preciso enfrentá-los para não ser destruído por eles, resolvendo-os. E com rapidez, de maneira certa ou errada. Problemas são como bebês, só crescem se alimentados. Muitos se resolvem por si mesmos. Mas quando você os soluciona de forma inadequada, eles voltam, dão-lhe uma rasteira e, aí sim, você os anula com correção. A felicidade, pontuou Michael Jansen, não é a ausência de problemas. A ausência de problemas é o tédio. A felicidade são grandes problemas bem administrados.

Aprendi a combater as doenças. As do corpo e as da mente. Percebê-las, identificá-las, respeitá-las e aniquilá-las. Muitas decorrem menos do que nos falta e mais do mau uso que fazemos do que temos. E a velocidade é tudo neste combate. Agir rápido é a palavra de ordem. Melhor do que ser preventivo é ser preditivo.

Aprendi a aceitar a tristeza. Não o ano todo, mas apenas um dia, à luz dos ensinamentos de Victor Hugo. O poeta dizia que “tristeza não tem fim, felicidade, sim”. Porém, discordo. Penso que os dois são finitos. E cíclicos. O segredo é contemplar as pequenas alegrias em vez de aguardar a grande felicidade. Uma alegria destrói cem tristezas…

Modismo ou não, tornei-me resiliente. A palavra em si pode cair no ostracismo, mas terá servido para ilustrar minha atitude cultivada ao longo dos anos diante das dificuldades impostas ou autoimpostas que enfrentei pelo caminho, transformando desânimo em persistência, descrédito em esperança, obstáculos em oportunidades, tristeza em alegria.

Nós apreciamos o calor porque já sentimos o frio. Admiramos a luz porque já estivemos no escuro. Contemplamos a saúde porque já fomos enfermos. Podemos, pois, experimentar a felicidade porque já conhecemos a tristeza.

Olhe para o céu, agora! Se é dia, o sol brilha e aquece. Se é noite, a lua ilumina e abraça. E assim será novamente amanhã. E assim é feita a vida.

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O sucesso de uma mulher está em ser mulher!

Seu sucesso na vida pessoal e/ou profissional, sua felicidade, sua prosperidade e bem-estar na vida só depende de uma pessoa. Sabe quem é? Você mesma! Feliz Dia Internacional da Mulher!

Nesta semana que comemoramos o Dia Internacional da Mulher, gostaria de dizer para todas as Mulheres uma coisa muito importante:

Seu sucesso na vida pessoal e/ou profissional, sua felicidade, sua prosperidade e bem-estar na vida só depende de uma pessoa. Sabe quem é? Você mesma.

E falo mais. Seu sucesso será mais fácil e forte se você Mulher lembrar em ser você mesma. Ou seja, Ser a Mulher que você sempre foi e será.

Esta última afirmação já falei muitas vezes para minhas clientes de Coaching Holístico que buscam Sucesso em algum ponto da vida pessoal e profissional.

Para quem ainda não sabe o que é Coaching, vou explicar agora. Entre muitas definições as que mais eu gosto são:

  • Orientar uma pessoa a fazer a travessia entre um ponto ao outro até alcançar sua meta pessoal e/ou profissional com sucesso;
  • Coaching é uma assessoria e processo que geram motivação pessoal e profissional, e que tem como objetivo potencializar o nível de resultados positivos nas diversas áreas da vida de um cliente para alcançar uma meta ou objetivo com sucesso.

E o que é Coaching Holístico? Coaching Holístico – Processo para Seu Sucesso na Vida e Concretização das suas Metas. O cliente vai se conhecer melhor, olhar para si, sua vida e descobrir seu potencial adormecido. Vai melhorar sua autoestima e ter mais autoconfiança. Tem Dificuldade em vencer? Pelo Coaching Holístico iremos desbloquear o que atrapalha e mudar Padrões Mentais para Vencer.

Este é o ponto chave do inicio do Sucesso de qualquer pessoa: Padrões Mentais. Quem acredita que é um fracasso, que não vai vencer na vida ou que não merece ter sucesso nas metas ou sonhos, tenha certeza que nada vai mesmo ocorrer de bom na vida. O Sucesso vai passar bem longe destas pessoas.

Agora imagine uma mulher que desde pequena é “esmagada” pela família e sociedade a sufocar sua força, a matar sua arte e beleza, para não acreditar em si e nas suas qualidades e habilidades para realizar.

Já atendi moças que acreditam que não merecem um amor porque alguém falou que ela é feia ou amor só faz mal. Como vão amar se não têm uma boa energia sobre o amor? Como amar se sua autoestima foi chutada? Só vai amar se mudar, acreditar que pode e merece amar. E que ela é uma super mulher.

O mesmo ocorre com a realização de outras metas pessoais e profissionais. Se uma pessoa foi condicionada a sempre pensar que é inferior, incapaz ou que não merece ser feliz ou prosperar, com certeza vai sofrer para conseguir. Imagine uma mulher que no geral é mais sufocada.

Ainda bem que tem solução. É um pouco demorado, varia de pessoa para pessoa, mas tem que trabalhar, treinar e movimentar-se para mudar padrões e condicionamento mental e energético.

Mas, é possível e já vi milagres.

Qual é o primeiro passo? Acreditar em Você. Acreditar na pessoa poderosa que há dentro de você.

Acreditar na Mulher que há dentro de você.

Sucesso e Feliz Dia da Mulher!

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Não concretizou uma meta? É preciso agora ter coragem para fazer mudanças drásticas!

Mudança requer determinação. Mudanças drásticas requerem também coragem, pois haverá muita resistência das pessoas que já estão na zona de conforto ou que não aceitam que está tudo errado na vida.

A Copa do Mundo acabou. A seleção alemã com sua organização, futebol bonito e muita técnica, merecidamente, levou o caneco. É tetracampeã.

E a nossa Seleção Canarinho? Que papelão! Desde o início da Copa, nos quatro cantos deste Brasil, todos falavam que era forte candidata a ser hexacampeã. E por que todos acreditavam nisto? Porque jogava em casa, tinha apoio da torcida brasileira, a mídia falava que era a melhor seleção, tinha uma comissão técnica com dois técnicos que venceram Copas Mundiais (Parreira em 1994 e Felipão em 2002) e o clima ajudava.

Mas o que vimos foi um total fiasco e uma humilhante goleada histórica por 7×1 para os alemães na semifinal da Copa.

Enfim, perdemos a Copa e ficamos em quarto lugar após perder para a Holanda na disputa pelo terceiro lugar. E agora? Como diz o poema de Carlos Drummond de Andrade:

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?

(Carlos Drummond de Andrade)

E agora, Seleção Brasileira? Agora é hora de mudanças. E mudanças drásticas e profundas na filosofia e na organização.

A CBF terá que ter coragem de assumir sua culpa no fracasso e incompetência administrativa na condução da Seleção Canarinho na Copa. A CBF e o novo técnico terão que ter coragem de fazer mudanças drásticas na nova Seleção Brasileira daqui para frente. Podem e devem seguir o ótimo exemplo que viveu a seleção alemã no final dos anos 90. Após fiascos seguidos, a Confederação Alemã de Futebol chegou à conclusão de que era hora de mudar tudo. Mudanças drásticas foram implantadas. Bancaram com coragem um técnico permanente nos últimos 10 anos que, com um grupo de jogadores com uma nova cabeça, união e humildade, deram um Show na Copa do Brasil e levaram o Caneco.

Mudança requer determinação. Mudanças drásticas requerem também muita coragem, pois haverá muita resistência das pessoas que já estão na zona de conforto ou que não aceitam que está tudo errado na vida ou no jogo.

Quer ver um exemplo recente? A entrevista da Comissão Técnica da Seleção Canarinho após o vexame de 7×1. Para Felipão e Parreira, nada estava errado na preparação da Seleção Brasileira. O problema foi um apagão geral do time todo que o levou a tomar 4 gols em 6 minutos.

Pois é Felipão, não houve problema algum no seu trabalho. Foi só um apagão que custou um vexame histórico e 200 milhões de brasileiros frustrados.

Como dizem, “o pior cego é o que não quer ver”. Ou “errar é humano, persistir no erro é ser Felipão”, teimoso e arrogante. Não assume os erros e afunda a emoção de milhares de pessoas.

Mas a Copa acabou e a CBF já começou as mudanças. Adeus comissão técnica fracassada. Vida e esperanças novas.

Espero que agora façam mais. Que tenham a coragem de fazer mudanças drásticas em tudo ligado a futebol.

E você? Está com coragem de fazer mudanças drásticas na sua vida pessoal ou profissional?

Ou vai ficar chorando e dando desculpas para que sua vida seja um fracasso ou cheia de frustrações?

Chega de Síndrome de Felipão, né?

Seu lema hoje: “Mudanças já e com coragem para ser feliz”.

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Saia do lugar! Você não é uma árvore…

Quando buscamos algo melhor, criamos a mudança, pois desejamos que coisas melhores ocorram. Mas há também aquela mudança que você não deseja. Tudo estava bem do jeito que estava, por que mudar agora?

Frequentemente as mudanças acontecem na vida da gente. Em algumas vezes, estamos preparados para elas, em outras elas representam uma grande surpresa. Por vezes, desejamos a mudança, vislumbrando uma nova oportunidade em nossa vida. Acontece também de não as desejarmos, pois estamos felizes com as coisas do jeito que estão. Mas as mudanças acontecem, quer queiramos ou não…

Quando buscamos algo melhor, costumo dizer que estamos criando a mudança, pois estamos não só indo atrás dela, como desejamos que coisas melhores ocorram. Nesta hora, dizemos que a mudança é positiva e bem-vinda.

Mas existe também aquela mudança que você não deseja. Tudo estava bem do jeito que estava, por que mudar agora? Nesta hora criamos resistências, não aceitamos a oportunidade que a vida nos dá para novos desafios. Reclamamos e amaldiçoamos pelo que nos acontece.

Pessoas proativas são as que criam as mudanças, vislumbram novas oportunidades, desejam sempre mais, porque sabem que estão em constante crescimento e aprendizado. Pessoas acomodadas se comportam como árvores, não saem dos seus lugares, esperam que tudo ocorra como desejam ou que tudo se mantenha exatamente como está.

Se você se identificou com o segundo tipo, aqui vai uma reflexão: você não é uma árvore… você não nasceu com raízes que lhe impossibilitam de mudar de lugar. Você também pode dizer que não nasceu com asas, que te possibilitariam voar, mas eu diria que você nasceu com algo melhor do que asas: inteligência e criatividade. Faça por merecer a inteligência que tem e saiba reconhecer quando é hora de mudar.

Nosso mundo é dinâmico, nada é estático. Já dizia Heráclito: “Não nos banhamos duas vezes no mesmo rio”. Claro! O rio não é o mesmo… nós também não somos! Creio que hoje somos melhores que ontem, piores do que amanhã. E assim prossegue o rio da vida, propiciando mudanças para que tenhamos – todos os dias – novas oportunidades, novos olhares, novos aromas, novas experiências. Saia do lugar! Você não é uma árvore…

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Sem Comprometimento não há avanços na vida e nem sucesso!

Qual é o seu grau de comprometimento em realizar algo? Um dos maiores problemas de uma pessoa é a falta de comprometimento. É mais fácil dar desculpas do que tentar cumprir o que se comprometeu.

Responda rápido a minha pergunta:

– De zero a 100% qual é o seu grau de comprometimento em ler este artigo até o final?

Estranha a pergunta? Para quem é Coach ou faz sessões de Coaching esta pergunta é corriqueira. Toda vez que atendo um cliente de Coaching Holístico e definimos uma meta ou tarefa, sempre fecho a sessão com esta pergunta:

– Qual é o seu grau de comprometimento em realizar esta tarefa ou meta?

Em geral o cliente responde 100%. Só que nem sempre isto ocorre. Nem sempre o cliente se compromete 100% em executar a tarefa ou meta.

Um dos maiores problemas de uma pessoa que faz Coaching é a falta de comprometimento. É mais fácil dar desculpas do que tentar cumprir o que se comprometeu.

E falta de comprometimento não é só no Coaching que ocorre. No dia a dia de qualquer empresa os funcionários nunca cumprem o que prometem e se comprometem. É uma total falta de responsabilidade, profissionalismo e até de caráter da pessoa.

Sua atitude vai prejudicar a empresa, seus colegas de trabalho e a si mesmo. Aí perde o emprego e reclama.

E o que falar de pessoas no nosso dia a dia que prometem algo para alguém ou para si mesmo e não cumprem. Cadê o comprometimento, gente?

Falta de comprometimento na via profissional e pessoal é um péssimo hábito. Quem não tem comprometimento leva a “vida na flauta” ou “seja o que Deus quiser”.

O cliente senta na minha frente na sessão de Coaching, fala que quer ter sucesso na vida, jura 100% de comprometimento e falta na sessão seguinte dizendo que tem outro compromisso importante.

Compromisso importante? E os 100% de comprometimento que ele “juramentou” com ele próprio em alcançar sucesso? Não é mais importante?

Parece que não. Estas pessoas que não cumprem o que falam, acham que estão enganando seu Coach, seu chefe ou sua própria vida.

Na verdade esta pessoa que não cumpre nem 1% do que se compromete, está enganado a si próprio. Está perdendo seu tempo e não o meu.

Você que não cumpre o que promete ou se compromete, fica aqui um recado para refletir:

Não cumpre o que promete, não avança, não vence e não conquista.

Para ajudar, significado de Comprometimento:

“Esta é uma atitude que poderíamos definir como algo de cunho moral, afinal, literalmente, remete ao cumprimento de um tratado, um pacto firmado.

Significa “honrar a palavra empenhada”. O comprometimento está vinculado ao clima organizacional, à cultura e aos valores da empresa. As pessoas estão dispostas a lutar por aquilo em que acreditam, seja no plano profissional ou pessoal. E lutam pela verdade!

Há uma relação íntima entre esta competência e a capacidade de estabelecer e cumprir metas. E esta relação está presente na própria palavra.

É por ai. Boa semana!

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O Poder do Bom Dia e Obrigado

Você já parou para pensar a força que estas duas palavras possuem? Bom Dia e Obrigado. Quem não gostaria de ouvir este simples gesto ou num momento que está desmotivado um obrigado por um trabalho realizado?

Você já parou para pensar a força que estas duas palavras possuem? Bom Dia e Obrigado.

Palavras simples, óbvias, porém em muitos momentos esquecidas pelo corre-corre da falta de tempo, pelo mau humor que nos atinge, pelo status que faz acreditar que não se faz necessário ou pelo simples hábito de não se utilizar no vocabulário.

Certa vez ouvi em um treinamento de liderança: como você gostaria de ser liderado? E para minha surpresa: com um bom dia e um muito obrigado. E comecei a pensar.

Será que somente na gestão gostaríamos de ouvir estas palavras?

Quem não gostaria de ouvir pela manhã este simples gesto ou num momento que está desmotivado um obrigado por um trabalho realizado?

A palavra bom dia abre portas, pode ser o início de uma conversa difícil; quebrar o gelo num momento de nervoso, despertar o sorriso nos mais contagiantes, demonstrar respeito ao próximo e principalmente celebrar a oportunidade de um novo dia, cheio de desafios, atividades a serem desenvolvidas, pessoas a conhecer, negociações a vencer. Oferece uma palavra positiva para você e para quem ouve, transmitindo pensamentos positivos.

Pode parecer longe demais, mas e se nós realmente ao dizermos esta simples palavra, buscássemos ter o nosso Bom dia?

Onde você conhecendo seus valores, desejos e objetivos gera uma atitude consciente para que consiga o resultado esperado. Que possa vencer o medo, a desmotivação, a baixa estima e quebrar barreiras, obstáculos na comunicação, relacionamentos e descubra caminhos efetivos de atingir o sucesso e por que não a felicidade tão sonhada?

Pense nisso e se permita a realmente ter um bom dia.

A palavra obrigado tem significados interessantes segundo o dicionário: ser obrigado a fazer, obrigar por lei, ser grato, reagir a algo correspondido.

Palavra igualmente simples, mas difícil de ser dita por aqueles que justamente se sentem na obrigação de fazê-lo, mas nobre e cheia de ternura, gratidão e reconhecimento por quem diz e recebe.

Um feedback por algo, dar-lhe a vez, agradecer um trabalho, um presente, uma parceria ou um simples objeto que foi entregue, uma porta aberta. O poder do obrigado nos renova as energias, aumenta a motivação, estima, trabalho em equipe e comprometimento.

O obrigado é um gesto de reconhecimento, retorno positivo que se está no caminho certo, de um trabalho bem feito, de um apoio sincero, de uma ajuda para alguém que precisa carregar sua mala, segurar o elevador ou passar simplesmente o sal.

Reforça comportamentos; gera sinergia e cumplicidade.

Que possamos falar obrigada sem a obrigação social, mas dar ao outro o direito de gentileza e valor por um gesto, atitude ou trabalho.

Bom dia e obrigado. Que possam ser um oxigênio. Não tem o hábito? Dê o primeiro passo. Diga para você mesmo, pois este é o maior sentido para despertar para o outro.

Diga a você mesmo o quanto acredita em si e é capaz de buscar seus sonhos e metas; o quanto é grato por sua vida, carreira, família.

Que estas palavras não sejam apenas etiquetas profissionais mas façam parte de seu cotidiano para que ao despertar de um novo dia você tenha bons momentos e possa ser grato pelas conquistas feitas por você e pelos outros.

Pense nisso.

Te desejo um bom dia e obrigada.

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Procrastinando? Então continue!

Sabe aquilo que você já sabe que tem que fazer e não faz? É uma decisão que não toma, um trabalho que não termina, um projeto que não entrega, uma conversa que nunca rola por que você não toma a iniciativa.

É aquela coisa que você já sabe que tem que fazer e não faz. É uma decisão que não toma, um trabalho que não termina, um projeto que não entrega, uma conversa que não rola nunca por que você não toma a iniciativa.

Aí você procura por ajuda, porque sabe que tem alguma coisa errada com isso. Sabe que não é o seu normal, mesmo que nem consiga ver isso com clareza. Você provavelmente dá um Google, pega um livro, conversa com alguém ou mesmo tira um tarô para ver o que dizem e invariavelmente você recebe o mesmo veredicto: “pare de procrastinar para ter sucesso, para conseguir o que você quer. Assuma as rédeas da sua vida, você tem condições, basta querer.”

E aí é que podemos perder uma chance de ouro, a de nos conhecermos melhor e efetivamente dar o salto [quântico] rumo a nós mesmos. Explico: quando vejo, na prática do Coaching, que as pessoas estão procrastinando, eu não falo para elas “superarem” esse problema. Ao contrário, eu sugiro que a gente acolha, pare e olhe para isso que está acontecendo. Vamos entender o que essa lentidão momentânea e consciente tem a dizer, que notícias ela traz desse momento da vida daquela pessoa.

Geralmente a procrastinação é um sintoma. É a ponta do iceberg. Ele traz muitas coisas consigo, que vão além da superfície. O que eu mais vejo na minha prática profissional tem a ver com medo, autossabotagem, insegurança, baixa autoestima, angústia, bloqueio criativo, falta de sentido ou de tesão, incapacidade de assumir o que se quer, entre outras coisas. Cada um desses tópicos merece um texto, ou melhor, um livro em si, então não vamos nos aprofundar agora, certo?

O que eu quero é sugerir que você pare e reflita a respeito do que faz você procrastinar. E busque entender o que esse sintoma está querendo te dizer. Essa é uma maneira muito potente de ir mais fundo e se ouvir, buscar sua verdade e aceitá-la. Acolher o seu momento é a melhor forma de sair dele, como já falei no texto sobre o limbo.

Proponho uma atividade para lhe ajudar nessa reflexão.

Separe um tempo para você, de preferência sozinho e sem interrupções, de aproximadamente 30 a 50 minutos. Procure estar num lugar confortável e, se possível, feche os olhos, respirando profundamente umas 3 vezes ou até conseguir deixar os pensamentos mais quietos, as preocupações de lado…

Então, com o auxílio de papel e caneta ou outro meio que você escolher, comece a atividade:

1º passo: Responda em quais situações específicas da minha vida estou procrastinando agora?

Escreva de maneira sucinta e precisa, como por exemplo: não terminei o projeto X. Não comecei a fazer ginástica. Estou usando muito tempo para fazer tarefa Y. Não estou conseguindo terminar tal coisa. Estou adiando a conversa com fulano.

2º passo: Depois olhe para essas situações que você escreveu e as leia com compaixão. Procure simplesmente aceitá-las, contemplá-las, sem julgá-las. Sei que é difícil não julgar, mas ao menos tente.

Ao observar essas situações, procure apenas abrir espaço para que elas mesmas te digam coisas.

3º passo: Se for o caso, pergunte-se: o que essa situação quer me dizer? O que há aqui, além da superfície? O que eu estou deixando de fazer de verdade? O que está por trás dessa procrastinação que eu não estou querendo ou podendo ver?

4º passo: Veja quais fichas caem, se caem, o que surge. Aceite o que veio, agradeça e só. Guarde tudo e retome sua vida. Se for dormir, boa noite. Se for voltar ao trabalho, bom trabalho. NÃO mexa mais no exercício.

5º passo: Após alguns dias (de 3 a 5 dias), volte ao que você anotou. Novamente observe as situações de procrastinação. Veja se algumas delas você já pode mexer e realizar. Anote as ações que têm que ser feitas.

6º passo: Faça.

Como sempre, quero saber o que surgiu para você, ao ler esse texto. Caíram fichas? Nada rolou? Tá valendo. Compartilhe aqui.

E você já sabe. Qualquer coisa, estou por aqui.

Com amor e com alma,

Karinna

PS: Se você acha que este artigo pode beneficiar alguém, por favor, encaminhe agora para essa pessoa.

PS2: Eu, claro, adoraria que você espalhasse meu artigo por aí, nas suas redes. Assim mais gente curte e compartilha com quem precisa.

Obrigada!

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Você sabe o que é Inteligência Espiritual?

A maior parte das pessoas já ouviu falar sobre a Inteligência Emocional. E sobre Inteligência Espiritual? Será que a Inteligência Emocional se confunde com a Inteligência Espiritual? O que você pensa a respeito?

Eu tenho a mais absoluta certeza de que a grande parte dos leitores já ouviu falar sobre a Inteligência Emocional. Aliás, provavelmente, haverá até especialistas e professores na disciplina cuja fundamentação teórica nos remete a Charles Darwin. O que a maioria também sabe está no fato de que a popularização do assunto surgiu quando, há vinte anos, Daniel Goleman publicou um best-seller a respeito. Mas será que a inteligência emocional se confunde com a Inteligência Espiritual? E você, o que pensa a respeito?

Para começo de conversa, deve-se lembrar que o conceito de “inteligência” é algo sobre o que não há unanimidade. A depender da corrente de estudos, esse conceito (que na linguagem dos estudiosos chama-se constructo) terá diferentes interpretações e o pesquisador deve indicar qual a ênfase e abordagem mais adequada ao seu objetivo de momento. Neste nosso caso, vamos nos vincular ao conceito etimológico de que a “inteligência” é a capacidade de identificar as opções, processá-las e decidir por aquela mais conveniente em um dado problema ou situação.  Agora, vou tirar o foco da mera conceituação de “inteligência” para tratar do tema ampliado: Inteligência Espiritual.

O estudo da importância da espiritualidade tem crescido bastante, a ponto de haver profissionais da área de saúde que indicam haver alta relação entre a prática espiritual com a saúde mental das pessoas. E aqui surge a necessidade de se fazer outra distinção, pois espiritualidade não é o mesmo que religiosidade. Esta última diz respeito à prática da relação da pessoa com Deus, em que há um sistema de rituais ou simbolismos presentes. A espiritualidade, porém, volta-se à dimensão pessoal que diz respeito à própria existência, uma relação com a consciência sem que haja necessariamente rituais ou símbolos. Ou seja, a espiritualidade diz respeito a atitudes, sentimentos e pensamentos superiores que levam ao crescimento (amadurecimento) do ser humano. A prática da religião pode apoiar a espiritualidade, mas esta vai além.

Voltando ao tema central, vamos nos basear nos estudos e propostas da física e filósofa americana Danah Zohar, ligada a importantes centros de pensamento, nos EUA e Europa. Tendo como linha de pesquisa a física quântica, sobre Inteligência Espiritual ela relata ser algo essencial para promover a cooperação entre as pessoas, tanto na família como em sociedade. Indo além, ela entende que é a Inteligência Espiritual que ajudará as pessoas a alcançarem soluções positivas para o planeta, além de criar um melhor encontro individual nessa caminhada, ao descobrir melhor a si mesmo e aos seus valores. O alto quociente espiritual faz a pessoa ter a vida mais criativa, promissora e com sentido, com identificação do propósito pessoal.

Em seu livro Inteligência Espiritual (Editora: Viva Livros; 2012), escrito com Ian Marshall, Danah comenta que a inteligência emocional faz a pessoa ter capacidade de julgar em que situação se encontra e como deve se comportar, adequadamente, nos limites dessa situação. A Inteligência Espiritual estimula a pessoa a se perguntar se ela deseja estar nessa situação em particular e como é a melhor forma de trabalhar com os limites da situação. Em seu livro ela comenta de dez atributos típicos que mostram quando a pessoa tem um elevado quociente de Inteligência Espiritual.

As características comuns de quem tem alta Inteligência Espiritual são assim resumidas: (1) Praticam e estimulam o autoconhecimento profundo; (2) São idealistas e levadas por valores pessoais; (3) Têm capacidade de encarar e se apropriar positivamente da adversidade; (4) São holísticas, no sentido de que conseguem ter visão abrangente sobre cada situação (analisam as partes e entendem o todo); (5) Respeitam a diversidade (em todas as nuances de diferenças entre pessoas, sem preconceitos); (6) Preservam sua independência e arbítrio; (7) Perguntam sempre “por quê?”, como forma de se questionarem quanto aos próprios dogmas e crenças limitantes; (8) Têm capacidade de colocar as situações e os fatos em um contexto ampliado; (9) São espontâneas e verdadeiras, e; (10) Têm compaixão, conseguindo se colocar no lugar das pessoas que estão com dores ou problemas, viabilizando ajudá-las.

E então, como está o seu grau de Inteligência Espiritual? Agora, fica o convite à sua reflexão e … Boa sorte!

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