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3 Pessoas que Todo Líder deve ter em Sua Equipe!

Descubra os três papéis fundamentais para montar sua equipe e impulsionar o sucesso da sua liderança. Saiba como esses papéis complementam suas habilidades e contribuem para o desenvolvimento da liderança de forma eficiente.

3 Pessoas que Todo Líder deve ter em Sua Equipe!

3 Pessoas que Todo Líder deve ter em Sua Equipe!

Olá!

Sabemos há muito tempo que mudanças não planejadas elevam nosso nível de stress exigindo que façamos cada vez mais esforço para manter a sanidade mental ao mesmo tempo que somos capazes de entregar os resultados esperados de nossa função. Este processo fica particularmente mais difícil quando assumimos nossa primeira função de liderança ou, quando como profissionais de aconselhamento, recebemos profissionais assumindo sua primeira liderança.

Tudo corria bem, erámos membros de uma equipe, um querido membro pois muitas pessoas pediam nossa ajuda e naturalmente, fazíamos o papel de facilitar e orientar. Este processo era tão simples e natural que a organização em que trabalhamos, um belo dia, avalia e diz: Ei! Aquela pessoa tem potencial. Vamos promovê-la. Em muitos casos isso ocorre de maneira natural e sem maiores problemas, mas em outros tantos, algo mágico acontece e o recém-empossado líder para a sentir os efeitos desta decisão, na forma de isolamento.

Do dia para a noite a pessoa deixa de ser parte do time para ser parte da liderança. Uma entidade diferenciada que está mais próxima da organização do que da “turma” e isso pode pesar bastante no sentimento de pertencer. Sim, meu querido leitor, a liderança é um lugar solitário e isso, a maioria dos livros de autoajuda não irá te contar. Mas, ok. Se esta tão cobiçada posição é um lugar solitário e se, os livros, cursos, mentorias e etc. defendem que a liderança é um processo de integração e facilitação, como devemos montar nossa equipe.

A resposta é simples: Monte como quiser!

Mas, três papeis são fundamentais e você deve ficar atento para a montagem de sua equipe, pois eles complementam suas habilidades e facilitam tanto seu deslocamento na organização como sua possível ascensão para novas posições.

O primeiro deles ou a primeira pessoa é um mentor.

Todos nós que atuamos em posições de liderança precisamos de uma pessoa que tenha mais experiência profissional, mais vivência e acima de tudo, mais cicatrizes de batalha para que possamos compartilhar as dores, medos e inseguranças que certamente aparecerão. Mentores normalmente são pessoas da nossa confiança, todavia, isso nem sempre é uma verdade absoluta.

Muitas pessoas recorrem a mentores profissionais, os quais, em primeira instância são estranhos e assim como todo o profissional especialista, ou para usar um termo moderno, um “personal” precisará desenvolver empatia, apresentar resultados e conquistar sua confiança. Antes de escolher seu mentor, sugiro que colete referências anteriores.

Um mentor não é um professor, nem tampouco um chefe. Ele funciona como um guia, destes de expedições, que já passaram por alguns caminhos e vão te alertar sobre a melhor forma de seguir, dicas de condução e alertar para os riscos. No final do dia, a decisão sempre será sua.

A segunda pessoa que você deve ter em sua equipe é um sucessor.

Sim, desde o primeiro dia como líder você já deve procurar, identificar e começar a desenvolver um sucessor. Seja para sua futura promoção, seja para a participação em projetos, seja para deslocamentos laterais na organização. Ainda que nada disso aconteça, você ainda precisará se ausentar para férias e licenças por exemplo. Nestes casos, quem ficará no seu lugar? Muitas pessoas que conheço perderam importantes oportunidades de crescimento profissional por não haver outra pessoa pronta para assumir seu lugar.

Além destes motivos personalíssimos, a manutenção de um ou mais potenciais sucessores força que você tenha visão sobre os processos, documente procedimentos e entenda mais profundamente sua função, fazendo com que você se torne um líder melhor.

A terceira pessoa é uma das mais difíceis de ter, manter e conquistar: Uma consciência.

Em programação neurolinguística dizemos que sempre tomamos as melhores decisões para nós, no momento em que as tomamos. Isso significa que nossa voz interior é uma péssima conselheira e podemos acabar nos viciando em nossas “boas ideias”.

Este cenário se complica quando montamos uma equipe de pessoas parecidas com nosso modelo de pensamento e evitamos pessoas de pensamento diverso. Assim, ficamos viciados em receber feedbacks positivos e limitamos nossa capacidade de pensar de maneira crítica.

Por conta disso é de fundamental importância manter por perto uma pessoa que tenha pensamento divergente e que possa nos alertar quando estamos saindo do bom senso, ou ainda, que possam fazer perguntas difíceis se e quando necessário. Será necessária muita autoconfiança para conviver com a sua consciência, porém, acredite. Isso fará de você um líder equilibrado.

Liderar é um fardo. Por conta disso, precisamos de muitas pessoas para suportar. Comece com estas três e veja a diferença.

Pense nisso!

Gostou do artigo? Quer conversar mais sobre essas três pessoas que todo líder deve ter em sua equipe? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Edson Carli
https://inteligenciacomportamental.com

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Edson Carli Author
Edson Carli é especialista em comportamento humano, com extensa formação em diferentes áreas que abrangem ciências econômicas, marketing, finanças internacionais, antropologia e teologia. Com mais de quarenta anos de vida profissional, atuou como diretor executivo em grandes empresas do Brasil e do mundo, como IBM, KPMG e Grupo Cemex. Desde 2003 está à frente do Grupo Domo Participações onde comanda diferentes negócios nas áreas de consultoria, mídia e educação. Edson ainda atua como conselheiro na gestão de capital humano para diferentes fundos de investimentos em suas investidas. Autor de sete livros, sendo dois deles best sellers internacionais: “Autogestão de Carreira – Você no comando da sua vida”, “Coaching de Carreira – Criando o melhor profissional que se pode ser”, “CARMA – Career And Relationship Management”, “Nut’s Camp – Profissão, caminhos e outras escolhas”, “Inteligência comportamental – A nova fronteira da inteligência emocional”, “Gestão de mudanças aplicada a projetos” (principal literatura sobre o tema nos MBAs do Brasil) e “Shé-Su – Para não esquecer”. Atual CEO da Academia Brasileira de Inteligência comportamental e membro do conselho de administração do Grupo DOMOPAR. No mundo acadêmico coordenou programas de pós-graduação na Universidade Mackenzie, desenvolveu metodologias de behaviorismo junto ao MIT e atuou como professor convidado nas pós-graduações da PUC-RS, FGV, Descomplica e SENAC. Atual patrono do programa de desenvolvimento de carreiras da UNG.
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