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Você já iniciou seu projeto “Meditação”?

Estamos passando por um período difícil, não só no aspecto econômico e político, mas também no pessoal, pois parece que já não temos força e competência para acompanhar o novo mundo que nos apresentam dia após dia. Quais são as saídas?

Normalmente iniciamos o nosso “Projeto Meditação” influenciados por algum conhecido ou até mesmo por alguma matéria na mídia, mas quase sempre é um processo intelectual que você promete a si mesmo seguir à risca, pois foi apregoado que seria bom para você.

No início faz por obrigação, por disciplina ou por ter prometido comprometimento a você mesmo ou a alguém, mas aos poucos vai percebendo que está sendo útil e o sentido de obrigação vai dando lugar a um sentimento de expectativa e prazer, afinal os resultados começam a surgir.

Estamos passando por um período difícil, não só no aspecto econômico e político, mas também no pessoal, pois parece que já não temos força e competência para acompanhar o novo mundo que nos apresentam dia após dia. São tantas as informações, tantas a novas necessidades impostas (que descobriremos que sua maioria é desnecessária), tamanha rapidez de mudança de comportamentos, que normalmente nos sentimos pressionados e sem capacidade para dar uma resposta rápida aos estímulos.

Se este caos mostra a sua realidade, acredite que o mesmo aconteceu comigo.

Não podemos parar o fluxo da vida, assim como não conseguimos parar o tempo, por mais que este seja o nosso desejo. Somos bombardeados por informações de todos os tipos; a cada dia nos apresentam novidades que não sabíamos que precisávamos e parece que tudo isto empurra a nossa felicidade para mais adiante. Você pode achar que estou sendo pessimista, mas estou apenas apontando que muitas vezes acabamos nos fixando no que não podemos mudar, em detrimento do que podemos mudar – por exemplo, como queremos viver a nossa vida.

Se isto é algo que podemos escolher, então por que não nos treinar para atingir este objetivo? Por que não aprender a segurar a vida com as duas mãos e seguir diretamente para as coisas boas? E por que não se permitir, e se encorajar, a abandonar as muitas expectativas e medos que acabam por dominar nossos pensamentos e, consequentemente, nossas ações?

Se nos concedermos um tempinho, pelo menos alguns minutos diários, para o silêncio e a contemplação, logo nos tornaremos mais observadores, mais apreciadores do que está ao nosso redor e mais focados nas tarefas que realizamos, em vez de nos preocuparmos com as que ainda teremos que fazer. Meu entendimento é que a meditação é muito animadora e, realmente, nos ajuda a desenvolver um sentido de felicidade, de forma que, em vez de ser algo que acontece conosco ou nos é dado, se torna um sentimento que nutrimos e cultivamos internamente.

A mente inquieta teme a quietude; fica facilmente entediada – ocupada, sempre ocupada. Temos obsessão pelos pequenos detalhes e decisões para nossa vida e, muitas vezes, com uma mente medrosa, ansiosa ou sem conseguir parar: e se eu tivesse feito diferente? E se eu fizer errado? E se não gostarem de mim? Por que disseram aquilo? Sou bom o suficiente? Eles são bons o suficiente? O que vou fazer quando terminar de limpar? E depois disso, e depois daquilo…

Na mente inquieta a imaginação corre solta, mas quase nunca de forma criativa. A vida corre fora de foco e, muitas vezes, parece estagnada; constantemente ansiamos por companhia, e nos sentimos sozinhos numa multidão.

Talvez você esteja pensando: mas… e tempo para meditar? Se os bancos que têm muitos recursos já se dizem de 30 horas, que posso dizer de mim?

Minha resposta é que cada minuto pode ser sagrado. Onde buscar o espiritual? Nas coisas mais simples que fazemos todos os dias: Dirigir o carro, caminhar até o estacionamento, durante a refeição, na sala de espera de algum cliente, todos estes podem ser momentos sagrados se houver consciência plena. Com consciência plena e concentração, tudo se torna espiritual.

Grandes empresas estão treinando seus gestores a terem atenção plena e buscarem dentro de si mesmos os recursos necessários para a vida neste século. Não seria este o momento de voltar-se para dentro de você mesmo e encontrar a paz e a tranquilidade que tanto precisa?

Cleyson Dellcorso tem formação em engenharia e filosofia e suas atividades estão relacionadas ao Coaching Profissional e Pessoal, além de atuar com Coaching de Casais. Seus atendimentos têm embasamento em uma metodologia própria com fundamentação filosófico / dialógico. Possui MBA pela UCLA (EUA), com foco em gestão de pessoas, é especialista em liderança pelo Haggai Advanced Leadership Institute (Singapura) e instrutor do mesmo instituto. É professor de liderança e motivação no curso de pós-graduação em gestão de projetos (PMI) do Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada do grupo IBMEC. Atua como Coach desde 2003 e foi um dos primeiros a se especializar no atendimento a Gerentes de Projetos. É diretor do INSTITUTO DE COACHING MAIÊUTICA desde 1999 e tem como área de interesse o estudo das Inteligências – Emocional e Espiritual. Cleyson Dellcorso é casado, tem três filhos e um neto e tem como hobbies – radioamadorismo, velejar e mergulhar.
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