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Tomando as rédeas

Mesmo em momentos de retração do mercado, as pessoas continuam a refletir sobre sentimentos e sensações em relação à vida profissional. Essa pressão pode funcionar como gatilho para processos de mudanças.

Mesmo em momentos de retração do mercado, as pessoas continuam a refletir sobre os sentimentos e sensações em relação à vida profissional. Penso até que essa pressão possa funcionar como gatilho para processos de mudanças que, mesmo tão desejados, só acontecem com um empurrãozinho da vida.

Segundo levantamento feito pela Michael Page, empresa de recrutamento executivo de média e alta gerência, realizada com mil executivos no país entre janeiro e março deste ano, a falta de perspectiva, estagnação ou uma nova oportunidade na carreira são os principais motivos para os profissionais pedirem demissão.

O estímulo para a mudança não reside, primordialmente, na questão salarial e a pesquisa acima reforça minha experiência.

De acordo com os dados do levantamento, uma nova oportunidade de trabalho é citada por 22% dos entrevistados como principal razão para o pedido de demissão. Sentir-se estagnado e desestimulado são as razões de 17% e 15%, respectivamente, dos consultados. Já a insatisfação salarial e baixa qualidade de vida são citadas por 8% dos profissionais.

Outros fatores contribuem para que a pessoa queira mudar de empresa e até de carreira: a insatisfação com a atividade em si; problemas com a liderança (neste aspecto, estão envolvidas questões de relacionamento, assédio moral, falta de confiança e de credibilidade no gestor); a falta de reconhecimento e de incentivo de qualquer natureza e, por último, doenças.

O descontentamento com a atividade pode levar a desequilíbrios emocionais que desencadeiam alterações no organismo que podem ir de insônia a doenças mais graves, como depressão e transtornos de ansiedade.

Se você se identificou com algumas dessas situações, vale a pena trabalhar num plano de ação para mudar sua trajetória profissional e buscar alguma atividade que seja mais significativa.

Mercado em retração não é mercado parado, mas é preciso arriscar com cautela e planejamento. Nada de impulsividade nessa hora. Se não conseguir identificar caminhos sozinho, procure a ajuda de um orientador de carreira.

Adriana Gomes é Mestre em Psicologia – UNIMARCO, pós-graduada em Psicologia Clínica, Psicóloga, (CRP 30.133), Coach certificada pela Lambent do Brasil e reconhecida pela ICC – International Coaching Community. Carreira de 25 anos nas áreas organizacional e clínica (Psicoterapia, Orientação de Carreira). Ex-vice-presidente do Grupo Catho, empresa onde atuou como Headhunter, Executive Search e Outplacement atendendo empresas nacionais e multinacionais de grande porte. Coordenadora Acadêmica da área de Pessoas dos Cursos de Pós Graduação da ESPM, Coordenadora do Centro de Carreiras da ESPM – Centro de Orientação de carreira para alunos dos cursos Master e MBA, Coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM, Professora no curso de pós-graduação da ESPM na Cadeira de Pessoas. Atuou como Professora do Instituto Pieron de Psicologia Aplicada no curso de Especialização em Orientação Profissional. Membro da ABOP – Associação Brasileira de Orientadores Profissionais. Autora dos Livros: Tô Perdido! Mudança e Gestão da Carreira editora Qualitymark – 2014 e Mudança de Carreira e Transformação da Identidade LCTE 2008. Atualmente colunista do Jornal folha de S.Paulo na seção Negócios e Carreiras, Colunista de Carreira da Rádio Bandeirantes – Coluna Carreira em Foco, foi colunista e colaboradora no portal EXAME.com, Blogueira dos sites HSM e Click Carreira, palestrante e Diretora do site www.vidaecarreira.com.br.
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