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#Tamojunto e Misturados!

Estamos cada vez mais integrados e conectados. É preciso aprender a agir de outra maneira, a ter mais empatia, a reconhecer necessidades e anseios, a facilitar para a equipe, seja ela geração X, Y, Z ou tudo misturado.

Estamos cada vez mais integrados e conectados. Em muitas situações e lugares, principalmente, nas organizações. Nela, estamos o tempo todo convivendo com tipos específicos de “perfil pessoal”, isto é, muitas diferenças em relação a valores, conhecimentos e atitudes.

As diferenças são impactantes. Cada vez mais artigos, cursos, Coaching individual e de equipes são necessários para que os profissionais aprendam a lidar com novos modelos de comportamento.

Talvez seja a tecnologia a grande responsável por tudo isso. Certamente outros fatores influenciaram, mas ninguém questiona a tremenda “bagunça” que causou o surgimento do computador, das redes, Google, Linkedin, etc.

Bagunça ou não, tudo isso facilitou nossa vida, melhorou a qualidade da existência em relação à alimentação, saúde, conhecimentos, etc. Mas também deu uma balançada nas nossas crenças. Estávamos acostumados a relacionamentos mais previsíveis. As regras eram conhecidas e praticamente todos as seguiam sem muitos questionamentos. Sabíamos o que era esperado de cada um no seu papel profissional. Parecia simples cumprir com as obrigações, dar o resultado e receber por isso. Não sei se era bom, mas era assim que funcionava.

Com toda essa mudança, as novas gerações a partir dos “online’s” começaram a vir com novos “modus operandi” e sem manual de instruções. E aí começaram alguns problemas dos relacionamentos nas empresas.

Especialistas afirmam que uma nova geração surge a cada 10 anos apenas. Antigamente isso acontecia a cada 25 anos. (Marco de Brito).

Pouco tempo agora.

Confuso, mas extraordinário. Nosso cérebro (da geração Baby Boomers e antes da tecnologia) parece ter sido chacoalhado, e todas as coisas que eram um tanto previsíveis, se tornaram instáveis e até desconhecidas.

Um grande desafio. Observo líderes agindo e coordenando equipes da mesma maneira que faziam tempos atrás. E não adianta mais usar a frase: “…mas no meu tempo as coisas eram diferentes…” E eram mesmo. E não mais voltarão a funcionar da mesma maneira. Esqueça. Aprenda a agir de outra maneira, a se relacionar com mais empatia, a reconhecer necessidades e anseios, a permitir e facilitar para a equipe, que, em geral, são da geração X,Y e Z.

Interesse genuíno, desejo de ser mais que um mero chefe, ser um facilitador para auxiliar as novas gerações a aprenderem o que precisam para tornarem-se, antes mesmo de excelentes profissionais, cidadãos íntegros e que construam e honrem seus nomes. Isso ainda não mudou.

Valores. Humanidade. Empatia. Solidariedade. É disso que estamos falando. É disso que estamos precisamos.

“Precisam-se de líderes de gente.”

Eline Rasera Author
Eline Rasera, Bacharel em Psicologia e pós-graduada em Recursos Humanos pela FGV- Fundação Getulio Vargas, é especialista em Psicologia Organizacional pelo CRP – Conselho Regional de Psicologia e Coach pelo ICI – Integrated Coaching Institute. Realizou estudos sobre “A Biologia do Observador e suas Crenças” na Escola Européia de Coaching em Lisboa; coordenou o setor de Gestão de Pessoas em empresas de grande porte por mais de 25 anos. Professora do curso de pós-graduação da FGV da área de Administração de Empresas e sócia diretora da Consultoria Anel Gestão de Pessoas.
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