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Ser

“Ser ou não ser, eis a questão”. Se alguém de repente se sentasse na cadeira à sua frente e perguntasse: Quem é você? O que responderia? O seu nome? Sua profissão? Nacionalidade? Um estado de espírito?

Como já dizia Sheakespere: “Ser ou não ser, eis a questão”.

Ai começa a minha primeira interrogação… quando começamos a “ser’?

E se considerarmos esta pergunta do ponto de vista das crianças?

O que ocorre quando começamos a pensar nisso, é algo extraordinário! Simples, profundo e fundamental.

Mas afinal, como definimos o nosso Ser?

Se alguém de repente se sentasse na cadeira à sua frente e perguntasse: Quem é você? O que responderia?

O seu nome? Sua profissão? Nacionalidade? Um estado de espírito?

Eu me lembro quando passei a ser “a mãe da Amanda”, que incrível mudança de perspectiva. Eu entrava na escola e, ao invés de dizer “Oi, eu sou a Andrea.” Eu dizia: “Oi, eu sou a mãe da Amanda.”

Demorou um pouco para eu aprender a me apresentar assim, mas depois vinha naturalmente.

E quando, ao chegar na Inglaterra, me tornei a Sra. Joseph O’Connor. Fomos às corridas de cavalo e no meu crachá de acesso para o Royal Enclosure lia-se Mrs Joseph Lages O’Connor. E eu pensei, quem será esta pessoa? Que confusão!

O que aconteceu com a Andrea Lages?

Nada, ela continua aqui, crescendo aprendendo e se desenvolvendo, mas de alguma maneira a referência à mesma pessoa mudou.

Dependendo do contexto ela muda. Às vezes me apresentam como a CEO da Lambent, outras, como a cofundadora da ICC, outras como a autora do livro tal, e outras, como a mãe da Amanda.

E dependendo da maneira que me apresentam, vejo uma expressão distinta no semblante da pessoa.

Eu me pergunto: o que será que esta pessoa espera de mim? Normalmente o comentário que recebo é: “Puxa Andrea, eu tinha outra imagem de você, você é tão humilde…”

Assim como alguns acreditam que passam a ser melhores/diferentes quando se tornam “Doutores” por exemplo, como pode ser que uma definição externa mude a nossa personalidade?

Eu acho que não muda, ou não deveria mudar (a nossa personalidade), mas entendo que sim, algo muda, e tem a ver com as nossas atitudes.

A definição de nós mesmos reflete naquilo que é esperado de nós, e o que é esperado de nós reflete naquilo que aparentamos aos olhos dos outros. E se não aparentamos o que eles esperavam?

Bom, isso pode ser uma boa ou ma noticia!

Mas e no caso da percepção (da realidade) ser negativa? A “culpa” é de quem afinal? De quem não atende as expectativas ou de quem espera uma determinada postura?

Eu acho que o segredo para esta questão está naquilo que escolhemos para nós mesmos.

Vivemos de acordo com os nossos valores ou com a expectativa dos outros?

Esta é de fato uma escolha, e como qualquer escolha está bem, desde que seja consciente.

Eu pessoalmente defendo a primeira opção, mas isto funciona bem para mim.

E você, quem é afinal?

Se tivesse que fazer um cartão de visitas demonstrando quem de fato é você, o que apareceria nele?

Por favor, em uma palavra, ou metáfora, eu convido você a responder abaixo a seguinte pergunta: Quem é VOCÊ?

Grande abraço,

Andrea Lages

Andrea Lages Author
⚙️ Lambent
Andrea Lages é a brasileira com a maior experiência internacional em Coaching. Ela já treinou centenas de pessoas de mais de 30 países e possui uma lista de clientes provenientes de vários países. Ela é co-fundadora e diretora global da ICC – International Coaching Community, uma das maiores organizações de Coaching do mundo, com sede na Inglaterra e presença em todos os continentes. É também fundadora e CEO da Lambent, uma empresa que oferece Coaching e treinamento para empresas e indivíduos, no Brasil e no mundo. Andrea é co-autora com Joseph O’Connor dos livros “Coaching com PNL – Como ser um Master Coach”, já traduzido para 11 idiomas, e do livro “Como o Coaching Funciona”, livro recomendado ao prêmio Best Business Book of the Year, do jornal Financial Times de Londres além de outros 5 e-books de Coaching.
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