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Previdência privada, qual é a melhor opção?

O salário do INSS não é suficiente para manter seu padrão de vida na aposentadoria. Atualmente 1/3 dos aposentados continua trabalhando, devido à necessidade de complementar a renda. Preocupante, não? O que fazer?

Como sabemos, o salário do INSS não é suficiente para os brasileiros manterem seu padrão de vida na aposentadoria. Pelo contrário, atualmente um terço dos aposentados continua trabalhando, segundo recente pesquisa divulgada pelo SPC Brasil. E a principal justificativa é a necessidade de complementar a renda. Preocupante, não?

Mesmo sabendo das dificuldades, vejo que a maioria das pessoas não se prepara financeiramente para ter tranquilidade na aposentadoria. O ideal é poupar dinheiro durante o período produtivo, portanto aproveito a coluna de hoje para falar sobre as melhores opções de investimento para construir um futuro sustentável.

Por ser tratar de um investimento de longo prazo, a previdência privada é a modalidade mais indicada. Ela permite que a pessoa retire o valor investido mensalmente no futuro ou de uma vez, a qualquer momento. O ideal é que a pessoa saiba de que forma fará esse resgate e contrate o plano com a tributação mais adequada.

Há dois tipos de planos de previdência privada, o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). O PGBL é mais indicado para quem tem uma boa retenção de imposto de renda, pois os valores investidos poderão ser abatidos, se totalizarem menos do que 12% da renda bruta anual. Por outro lado, quando houver o saque, será cobrado imposto sobre o valor total do fundo.

Já as contribuições para o VGBL não podem ser abatidas do imposto de renda. Por outro lado, quando o dinheiro é sacado, o imposto é cobrado apenas sobre os rendimentos. Essa modalidade é mais indicada para quem não costuma declarar o imposto de renda ou declara com os formulários simplificados.

Esses são os principais fatores a serem analisados, mas quando for contratar a previdência privada, é necessário decidir também se o valor será recebido por determinado período ou de forma vitalícia, se contratará um seguro em caso de morte ou invalidez e se o valor poderá ser transferido para filhos e/ou cônjuge. Antes de começar a investir, é interessante fazer uma simulação para conhecer melhor os rendimentos futuros.

Claro, os rendimentos são proporcionais aos valores investidos. Por isso, é válido começar a poupar para o período da aposentadoria o quanto antes. Você sabia que não há idade mínima para começar? Até mesmo uma criança pode ter um plano de previdência privada. Agora, vamos pensar no seu futuro?

Reinaldo Domingos está à frente do primeiro streaming de educação financeira DFlix e do canal Dinheiro à Vista. É PhD em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (Abefin) e da DSOP Educação Financeira. Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira e o livro Empreender Vitorioso.
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