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Perguntas que estimulam o pensamento

Diz Anthony Robbins: “pensar é nada mais que o processo de fazer e responder perguntas”. A força das perguntas é algo que, dada a sua importância, deveria ser estimulada desde os primeiros anos da infância, dado o quanto traz de reflexo na vida das pessoas e quanto estimulam os pensamentos.

Diz Anthony Robbins: “pensar é nada mais que o processo de fazer e responder perguntas”. A força das perguntas é algo que, dada a sua importância, deveria ser estimulada desde os primeiros anos da infância, e não reprimida como vemos, dado o quanto traz de reflexo na vida das pessoas e quanto as perguntas estimulam os pensamentos.

Muito se tem falado sobre a importância do saber formular pergunta e que estas são mais importantes que as próprias respostas, uma vez que objetivam, vão ao ponto. Que as perguntas devem estimular o aprofundamento ao respondente, de forma a explorar e “forçá-lo” a ir ao máximo possível para atender ao questionamento plenamente.

No Coaching, neste processo de formulação de perguntas, nem todas valem e, sim, apenas as perguntas certas, à pessoa certa, no momento adequado. Valem aquelas que fazem o outro refletir, ou se perceber, arregalar os olhos, ou virá-los para cima ou para os lados, causando impacto.

Muitas vezes, o próprio silêncio, o engolir seco, o choro disfarçado, são respostas bastante contundentes, como se diz com relação às imagens, valem mais que mil palavras.

Técnicas são desenvolvidas no sentido de dar maior efetividade às perguntas e, logicamente, que estamos falando de perguntas aplicadas aos Coachees ou a pessoas a quem queremos melhor entender.

Utilizamo-nos de perguntas fechadas e, sobremaneira, abertas. Perguntas exploratórias, que nos permitam conhecer as aspirações, valores e perspectivas do Coachee. Mais que uma entrevista ou mero levantamento de respostas, estamos falando de perguntas que levem a reflexão e permitam a criação de um caminho, de uma ação.

As chamadas “perguntas fechadas” têm utilidade no momento do afunilamento das questões levantadas e que precisam de um encerramento. Já as “perguntas abertas” têm um limite que deve ser respeitado, observando o desenrolar da resposta, evitando-se o vazio, a falta de continuidade ou saída do foco, perdendo-se, muitas vezes, o “fio da meada da conversa”.

O papel do Coach, além de aplicar a pergunta “mega, super, ultra, blaster” poderosa, não pode perder a conexão com seu Coachee, seja por distração em alguma passagem das declarações, por uma questão de distração interna, ou perda de foco por uma questão externa. Bem como, estar atento à tentativa de fuga do Coachee, seja por desinteresse conveniente em não aprofundar a conversa ou até mesmo em um processo de autossabotagem, dando respostas evasivas.

Outra abordagem sobre as perguntas, agora sobre o ponto de vista individual, pessoal, creio que valha a pena, nos determos na importância das “autoperguntas”, àquelas que no nosso processo de pensamento, formulamos automaticamente, ou que necessitem serem dirigidas de forma construtiva, positiva, trazendo ao nosso raciocínio uma forma de criar um significado que determine a decisão a ser tomada, dirigindo nosso foco.

Dentro da linha de que, o pensamento nos leva aos caminhos que escolhemos, e nos acostumarmos a formular perguntas construtivas no processo de pensar, sentir, agir e interagir, certamente estaremos no caminho de uma vida de qualidade próxima às respostas do nosso desejo.

Ivan Quadros Author
Ivan Quadros é Administrador, Coach, Consultor e Treinador de processos de liderança. É formado em Coaching/Sênior pelo ICI – Integrated Coaching Institute, Coaching de Excelência pela Academia Emocional e Coaching de Grupo pelo IBC. Com mais de 2.500 horas de atendimento em Coaching é Administrador de Empresas, formado pela Universidade Católica do Salvador e Pós-graduado em Recursos Humanos pela Universidade Federal da Bahia. Dirigente de empresas de bebidas, química fina no Polo Petroquímico de Camaçari na Bahia, Superintendente de empresas de saúde, distribuição de medicamentos e área ambiental e Diretor da Sapiens Consultoria há 20 anos, especializado em empresas familiares nas áreas de gestão, comercial, RH e reconstrução empresarial.
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