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Oportunidades para Estudar e trabalhar Fora do País

Uma modalidade de intercâmbio, cada vez mais popular no Brasil, é a que permite associar trabalho e estudo, e ainda aproveitar para conhecer novos lugares, pessoas e aprender um segundo idioma.

com suporte de Thiago Garcia da CI Intercambio e Viagens

Segundo pesquisas, os principais destinos escolhidos pelos brasileiros são Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Irlanda e EUA.

Uma modalidade de intercâmbio que ganha cada vez mais popularidade no Brasil é o que permite associar trabalho e estudo, e ainda dá para aproveitar para conhecer novos lugares, pessoas do mundo todo e aprender um segundo idioma. De acordo com uma pesquisa realizada pela Belta – Brazilian Educational  amp; Language Travel Association, o programa ficou em 2º lugar entre os modelos mais procurados em 2017.

Países como Canadá e Irlanda são super receptivos a estrangeiros e estão sempre prontos para receber brasileiros. São destinos que necessitam de mão de obra e buscam em outros países para suprir esse déficit. No Canadá, só no primeiro trimestre de 2018, o número de vagas de emprego teve uma alta de 19,3%, de acordo com o Statistics Canada. A IDA Ireland, agência do governo irlandês, prevê a criação de mais de 80 mil novos postos de trabalho até 2019.

Os brasileiros costumam ter muita facilidade para encontrar uma vaga de trabalho remunerado, devido à simpatia, flexibilidade e próatividade. Vale lembrar que quanto melhor o nível de inglês, mais facilidade terá para ser aprovado em um processo seletivo de uma empresa.

Entretanto, cada país tem suas regras específicas para permitir o trabalho legal. A maioria dos países segue modelos parecidos de pedido de visto e documentação, alguns mais rigorosos na hora da avaliação, como os Estados Unidos, e outros bem menos burocráticos, por exemplo a Irlanda, destino em que o estudante tira o visto ao chegar no país, facilitando muito o processo. Outros lugares como Canadá, Austrália e Nova Zelândia o visto é aplicado ainda no Brasil.

Em todos os casos o documento principal é a carta de aceitação da escola, pois é o que dará base para o visto de estudante e que garante que a matrícula esteja feita. É importante demonstrar que possui investimentos financeiros para se manter no destino, esse valor varia de país para país, valor que pode variar entre USD 3.000 à USD 7.000, por isso o planejamento é de extrema importância. Demonstrar que tem interesse em retornar ao país de origem ao término do curso, comprovar vínculos com o país de origem, como casa, família, emprego e outros bens facilitará bastante a aprovação da aplicação do visto.

As atividades mais comuns entre os estudantes são: atendimento, seja em lojas ou cafeterias, serviços administrativos, negócios internacionais, tecnologia ou turismo. Nos Estados Unidos, por exemplo, mulheres entre 18 e 26 anos podem trabalhar como Au Pair, ganhando, além da ajuda de custo mensal, casa, alimentação e bolsa de estudos no valor de USD 500.

As remunerações entre esses países podem variar entre USD 9 à USD 11, com o diferencial de Malta que tem a média salarial de USD 4,83.

Quanto maior a fluência no idioma, melhores são as chances de conseguir melhores oportunidades de trabalho. No Canadá, por exemplo, são feitos testes como Toefel para ver o grau de proficiência do estudante, o que não quer dizer que uma pessoa que esteja ainda desenvolvendo o idioma não consiga trabalho.

As vantagens de trabalhar e estudar no exterior são muitas. De acordo com a EY (Ernst  amp; Young), uma das maiores empresas de serviços profissionais do mundo, 41% dos profissionais gostariam de aumentar sua rede de contatos, mas acham que não têm tempo suficiente para fazer isso. No intercâmbio de trabalho e estudo o estudante encontrará o momento ideal para expandir seus contatos.

Esse contato com os colegas nativos ou estrangeiros, além de ser uma chance de aperfeiçoar o idioma, é uma grande oportunidade de criar um networking, ou seja, uma rede de contatos profissionais para futuros projetos, no próprio país ou até mesmo no Brasil. Manter contato com profissionais de outros países, enriquece sua lista de contatos e seu repertório também.

Ao encarar a experiência de trabalhar em outro país, é importante estar disposto a aceitar os diversos trabalhos que possam aparecer, o objetivo principal do programa continua sendo o estudo. A experiência é válida justamente pelo contato com outras pessoas e com o idioma em situações do dia a dia, por isso aproveite para colocar em prática tudo que aprendeu na sala de aula.

Adriana Gomes é Mestre em Psicologia – UNIMARCO, pós-graduada em Psicologia Clínica, Psicóloga, (CRP 30.133), Coach certificada pela Lambent do Brasil e reconhecida pela ICC – International Coaching Community. Carreira de 25 anos nas áreas organizacional e clínica (Psicoterapia, Orientação de Carreira). Ex-vice-presidente do Grupo Catho, empresa onde atuou como Headhunter, Executive Search e Outplacement atendendo empresas nacionais e multinacionais de grande porte. Coordenadora Acadêmica da área de Pessoas dos Cursos de Pós Graduação da ESPM, Coordenadora do Centro de Carreiras da ESPM – Centro de Orientação de carreira para alunos dos cursos Master e MBA, Coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM, Professora no curso de pós-graduação da ESPM na Cadeira de Pessoas. Atuou como Professora do Instituto Pieron de Psicologia Aplicada no curso de Especialização em Orientação Profissional. Membro da ABOP – Associação Brasileira de Orientadores Profissionais. Autora dos Livros: Tô Perdido! Mudança e Gestão da Carreira editora Qualitymark – 2014 e Mudança de Carreira e Transformação da Identidade LCTE 2008. Atualmente colunista do Jornal folha de S.Paulo na seção Negócios e Carreiras, Colunista de Carreira da Rádio Bandeirantes – Coluna Carreira em Foco, foi colunista e colaboradora no portal EXAME.com, Blogueira dos sites HSM e Click Carreira, palestrante e Diretora do site www.vidaecarreira.com.br.
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