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O outro como espelho!

Quando você pensa que o outro foi agressivo com você, você se pergunta: e eu? Estou tendo uma atitude agressiva com o outro? Se recebe carinho e atenção, se pergunta: dou carinho e dando atenção plena ao outro?

Estou passando por grandes desafios desde que saí do “mundo corporativo”.

Aprendendo a ficar sozinha botando ideias no papel e fazendo contatos e me reunindo com várias pessoas que nunca vi antes.

Confesso que o que mais gosto é de estar com pessoas diferentes o tempo todo. Essa troca é muito rica. E o maior desafio de todos tem sido trabalhar com essas diferentes pessoas. Porque alguns encontros têm gerado projetos instantâneos e isso é muito mágico.

Às vezes trabalhamos com pessoas durante anos e não conseguimos criar e construir nada juntos. Ficamos presos aos defeitos, às ideias pré-concebidas, aos pensamentos turvos do nosso ego.

Construir um trabalho em equipe por projeto e com pessoas diferentes tem sido maravilhoso. É como se não desse tempo de julgar sem conhecer muito bem o outro. Temos que trocar o que temos de melhor, damos nesse encontro o compartilhar de ideias intensamente e fica para todos a troca como o mais importante.

Como tenho estudado e trabalhado muito como é a forma da mente egoica e trocando meus pensamentos de medo pelos de amor (pelo menos esse tem sido um treino diário), estou buscando olhar para o outro como se ele fosse eu. Como se fôssemos uma coisa só. Porque somos uma coisa só.

Quando algo me irrita ou me preocupa, paro e olho para aquela situação como um rico aprendizado para meu desenvolvimento. São tantas pessoas com tantos medos que as vejo em mim mesma. E ao mesmo tempo são tantas possibilidades de rever esses pensamentos de forma amorosa com o outro e consequentemente comigo mesma.

Quando penso que o outro foi agressivo comigo, me pergunto: e eu? Estou tendo uma atitude agressiva com o outro?

Recebo carinho e atenção e logo me pego refletindo onde estou sendo carinhosa e dando atenção plena ao outro?

E com isso me peguei numa grande jornada de auto-observação e conhecimento de minhas emoções e atitudes.

Hoje depois de uma reunião com divergências, trocas, complementariedades, risos, emoções, projetos saindo do papel, o que ficou foi o olhar amoroso para o outro.

O outro é o meu espelho e a cada encontro tenho uma oportunidade de encontrar a mim mesma. A cada encontro saio com o outro dentro de mim me trazendo aquilo que é meu.

Claudia Vaciloto é Iniciadora e Sócia da Conexões Humanizadas, Psicóloga, Mentora Organizacional para Áreas e Executivos de RH, Facilitadora Certificada e Treinadora Oficial no Brasil do Jogo Miracle Choice, baseado no livro Um Curso em Milagres, Facilitadora de Pintura Espontânea baseada na Teoria Point Zero (Esalen Institute Big Sur California) e Imagens Fotográficas para atendimentos terapêuticos (Sedes Sapientes). Fez carreira em RH passando por empresas como Accenture, EDS, VR, Ability Trade Marketing, onde atuou como Diretora de RH pelos últimos 10 anos. Faz treinamentos e vivências comportamentais para empresas e grupos e atendimentos individuais. Formada em Executive and Life Coaching pelo ICI – Integrated Coaching Institute, assina a Coluna Reflexões e Provocações para Revista Cloud Coaching. Coidealizadora da Plataforma GameYou, que oferece experiências de desenvolvimento através de jogos.
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