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Está cada vez mais complicado pagar as contas do dia a dia no Brasil? Vocês também sentem isso?

Não é raro pessoas comentarem que possuem dois empregos, muitas vezes, até mais que isso. “Tenho um emprego para pagar os impostos, outro para as contas e um terceiro para fazer algo para a família”.

Durante conversas com clientes e amigos não é raro comentarem que possuem dois empregos, muitas vezes, até mais que isso. Há uma frase-síntese que trazem: “Tenho um emprego para pagar os impostos, outro para pagar as contas e um terceiro para fazer algo para família”.

Há uma parte deles que está na faixa salarial que paga o imposto de renda retido na fonte. Talvez este, o mais perverso imposto que existe. O nosso país leva uma grande parte daquilo que produzimos como riqueza e em contrapartida nos devolve muito pouco. Toda esta história – infelizmente – nós já conhecemos.

Outra parte possui um emprego celetista e também é pessoa jurídica. Esses fazem viagens internacionais com maior frequência. Quando retornam dos EUA e países europeus relatam o choque cultural e os preços praticados por lá: “Não se trata apenas de valores mais baixos… Há o pleno desenvolvimento das cadeias produtivas”.

Há aqueles que escolheram a vida em outros países. Reclamam inicialmente da ausência dos familiares, porém, com o passar do tempo, acabam por conseguir a estabilidade emocional e vivenciam integralmente a opção que fizeram. Alguns deles dizem: “Proporcionalmente, ganhamos menos dinheiro que no Brasil, porém, com o que recebemos conseguimos viver e não sobreviver”.

Por vezes, percebo pessoas que se reinventam a cada ano. Isto toma uma energia gigante de qualquer mente sadia. Elas procuram um pouco de conforto e não o conformismo. A cada início: novos desafios e novos embates. Não é simples, contudo, continuam em frente! Elas são – em sua maioria – “classificadas” por “classe média”; esta encontra-se achatada e em pleno sufocamento.

O que fazer? Como fazer? Deixo duas sugestões para que iniciemos uma conversa. A primeira vai ao encontro da universalização do ensino de qualquer natureza/nível em nosso país. A educação é transformadora e desconstrói a possibilidade de manipulação de um povo. Infelizmente, vivenciamos movimentos contrários ao escutar discursos demagógicos e hipócritas da quase totalidade dos nossos políticos.

A segunda pede para que tomemos contato com as obras de dois laureados com o prêmio Nobel: Muhammad Yunusem em seu livro “O Banqueiro dos Pobres” e John Forbes Nash Jr. através de suas contribuições à teoria dos jogos. Junto à educação, acredito que esses trabalhos, respectivamente, contribuem às releituras urgentes à distribuição de renda e ao desenvolvimento de escolhas/decisões entre aqueles que competem ou cooperam politicamente.

Leandro Alves da Silva é Gerente de Desenvolvimento Humano Organizacional na First Peopleware e atua desde 2011 em Coaching-Mentoring-Counseling, palestras e treinamentos customizados. Doutor em Educação pela FEUSP e Master Coach pelo BCI.
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