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Dez erros que você comete e que impedem o seu sucesso profissional!

Conheça as dez maiores besteiras que fazemos quando damos ouvido ao nosso sistema interno de crenças e paramos de entender o mercado de trabalho como ele realmente é: um mercado.

Olá!

Meus amigos pessoais e virtuais sabem que tenho certa reserva quanto às chamadas listas de comportamento. Dez coisas para isto, cinco coisas para aquilo e assim por diante. Elas funcionam bem como elementos de adestramento e muitas vezes não cumprem com o seu papel de educar. Mas, como tudo tem um “mas”, acabei me rendendo a formar esta lista com as dez maiores besteiras que fazemos quando damos ouvido ao nosso sistema interno de crenças e paramos de entender o mercado de trabalho como ele realmente é: um mercado.

Assim, querido leitor encaminho minha lista dos maiores erros que você pode cometer e que vão atrapalhar sua promoção em qualquer empresa que atue:

#1 Achar que merece ser promovido.

Ora, todos nós merecemos ganhar mais, ser mais felizes, trabalhar menos, ser ouvidos em nossas ideias, reconhecidos por nossos esforços e assim por diante. Contudo, merecimento é um conceito que não está ligado ao mercado de trabalho. Você somente será escolhido para uma posição de maior destaque e responsabilidade se, na opinião de quem decide, você for a melhor escolha em termos de custo-benefício. A promoção será resultado natural do valor que você gera e não da sua percepção deste valor.

#2 Focar sua reputação em esforço

Trabalhe duro, esforce-se, demonstre que está na luta. Tudo isto não vale absolutamente nada se você não gerar resultados. O mundo é feito de resultados e se eles forem conseguidos com menor esforço e, portanto com menor consumo de recursos, melhor para todos. Mantenha-se entre os que entregam não somente entre os que se matam.

#3 Esperar por justiça

Este sempre é um tema delicado. Então para simplificar, vamos a uma verdade absoluta: A vida é injusta. Se compreendermos que o trabalho é parte de uma vida que é injusta, então o trabalho também é injusto. As relações de trabalho são relações comerciais, ou seja, o comprador (empresa) escolhe o melhor produto (pessoas) exatamente como você escolhe uma roupa ou restaurante. Já percebeu que ao escolher jantar em um local você foi injusto com todos os outros que fazem comidas tão boas quanto?

#4 Confundir empresa com escola

Nossos antepassados arrumavam empregos para aprender um ofício, eles iniciavam na base da pirâmide e aprendiam com os mais velhos, faziam um ou outro curso obrigatório e realmente desenvolviam suas habilidades na empresa. Hoje em dia, vivemos a era do conhecimento e as empresas estão buscando pessoas que já saibam o máximo possível de coisas que precisam saber. (relação de custo e benefício). A única saída para isto é o autodesenvolvimento. As empresas vão investir na capacitação para que você execute tarefas e não para que você ajuste seus comportamentos. Tenha em mente que 70% do seu conhecimento são de sua responsabilidade.

#5 Confundir empresa com família

Somos primatas e vivemos em sistemas sociais. Não há como fugir disto. Nosso cérebro é programado para reconhecer padrões sociais e adaptar-se a eles. Não é difícil perceber o chefe como pai, o colega mais experiente como irmão mais velho e às vezes a pessoa do RH como a mãe da prole. Empresa é mercado e família é família. As regras de uma não se aplicam a outra. Nunca, nem mesmo quando as empresa é uma empresa familiar.

#6 Contar com a lei do retorno

Muitos livros foram escritos sobre a lei do retorno que prega que o que você faz retorna para você e o que você pensa se materializa. Contudo, para que esta lei funcione é preciso atitude. Esperar que as coisas acontecessem e você será promovido apenas por seu uma pessoa do bem, é um pensamento muito simplista. É como uma frase antiga que diz que ser vegetariano não impede um leão de devorá-lo. Você não precisa ser mau. Mas não pode ser ingênuo.

#7 Buscar o conforto como objetivo

O grande Ayrton Senna já dizia que pilotar bem é uma coisa, andar na frente é outra completamente diferente. Muitas pessoas perdem oportunidades de ascensão profissional, pois acreditam a vida no topo da pirâmide é melhor que na base. Tenha em mente que quanto mais você sobre, mais caro é o seu produto e, portanto, mais valor precisa entregar. A vida fica mais dura, quanto mais você sobre.

#8 Pensar como peça e não como jogador

A vida profissional é como um tabuleiro de xadrez onde cada peça é limitada por regras de movimentação. Algumas peças têm mais liberdade que outras e valem mais que outras. Se você limitar seu pensamento ao que pode ou não ser feito, deixará sempre que outra pessoa decida seus passos. Levante a cabeça e ouse fazer o que não está nas regras. Pode dar muito errado e aí você começa novamente ou pode dar muito certo e você crescerá. Tome riscos.

#9 Apaixonar-se pela função

Você não é a sua função, você está na sua função. Quando você se apaixona pelo que faz, faz muito bem aquilo e é reconhecido pelo que faz, a tendência é fazer isto por muito tempo. Se sua empresa não conta com uma carreira em Y verdadeira onde os técnicos contam com a mesma remuneração e importância dos gestores, esta paixão acabará em casamento e você ficará na mesma posição pelo resto da vida. Crie sucessores, ponha-se em disponibilidade para que as pessoas pensem em você como um líder.

#10 Misturar a pessoa e o crachá

Você é aquilo que você é. Seu trabalho é aquilo que você faz. Estas duas criaturas são totalmente diferentes e a empresa somente valoriza a segunda. Não pense que as pessoas valorizam quem você é fora do ambiente profissional. Foque na criação de um produto profissional e pense sempre em como melhorá-lo.

Agora você deve estar com uma pulga enorme atrás das orelhas, pensando se você comete ou não estes erros. Acesse www.edsoncarli.com e mande uma mensagem de contato com se e-mail e a frase “10 erros que não vou cometer”. Como resposta, vou mandar a você um check-list para que você avalie se está ou não na lista.

Uma boa reflexão para você e até a próxima.

Edson Carli

Edson Carli Author
Edson Carli é especialista em comportamento humano, com extensa formação em diferentes áreas que abrangem ciências econômicas, marketing, finanças internacionais, antropologia e teologia. Com mais de quarenta anos de vida profissional, atuou como diretor executivo em grandes empresas do Brasil e do mundo, como IBM, KPMG e Grupo Cemex. Desde 2003 está à frente do Grupo Domo Participações onde comanda diferentes negócios nas áreas de consultoria, mídia e educação. Edson ainda atua como conselheiro na gestão de capital humano para diferentes fundos de investimentos em suas investidas. Autor de sete livros, sendo dois deles best sellers internacionais: “Autogestão de Carreira – Você no comando da sua vida”, “Coaching de Carreira – Criando o melhor profissional que se pode ser”, “CARMA – Career And Relationship Management”, “Nut’s Camp – Profissão, caminhos e outras escolhas”, “Inteligência comportamental – A nova fronteira da inteligência emocional”, “Gestão de mudanças aplicada a projetos” (principal literatura sobre o tema nos MBAs do Brasil) e “Shé-Su – Para não esquecer”. Atual CEO da Academia Brasileira de Inteligência comportamental e membro do conselho de administração do Grupo DOMOPAR. No mundo acadêmico coordenou programas de pós-graduação na Universidade Mackenzie, desenvolveu metodologias de behaviorismo junto ao MIT e atuou como professor convidado nas pós-graduações da PUC-RS, FGV, Descomplica e SENAC. Atual patrono do programa de desenvolvimento de carreiras da UNG.
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