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Cenários e Perspectivas

A falta de educação – ou melhor, a educação de baixa qualidade, como a nossa – impacta a economia fortemente, pois os estudantes, muitos analfabetos funcionais, serão arremessados no mercado de trabalho e corroborarão com as nossas baixas estatísticas de produtividade.

Participei de alguns eventos nas últimas semanas que tratavam dos temas tendências econômicas e do mercado de trabalho.

Confesso que é difícil digerir tanta informação pouco palatável e, mais ainda, imaginar alternativas para que o cenário melhore. A situação é complexa e não vejo soluções fáceis de curto prazo que sejam eficazes.

Meu foco é o mercado de trabalho, principalmente. Em um dos encontros, os gráficos das pesquisas indicavam que a educação no nosso país está no mesmo patamar em que se encontravam os Estados Unidos na década de 1950.

Esse é um problema crônico.

Claro que a falta de educação – ou melhor, a educação de baixa qualidade, como a nossa – impacta a economia fortemente, pois os estudantes, muitos analfabetos funcionais, serão arremessados no mercado de trabalho e corroborarão com as nossas baixas estatísticas de produtividade.

Muitas empresas, não só no Brasil, é verdade, estão sofrendo com a dificuldade para encontrar, atrair e reter profissionais qualificados que atendam suas necessidades.

Esse fato poderia ser até visto como uma oportunidade, mas os mais interessados, os estudantes, não conseguem identificar essas oportunidades, até por desconhecimento do mercado.

Essa é uma questão que impacta diretamente o potencial de crescimento dos negócios – sem pessoas qualificadas, as empresas não crescem.

Os empregadores também esperam que seus futuros colaboradores cuidem da autogestão da carreira. Isso implica em dizer que as pessoas deverão, cada vez mais, buscar o autodesenvolvimento e o aprimoramento profissional e o pessoal.

Será imperativo desenvolver, além do capital intelectual, que já é um enorme desafio, também o seu capital social, que resumidamente significa comprometimento e capacidade para se conectar com pessoas, unir visões divergentes, construir consenso e manter a credibilidade, criar network, ter capacidade de lidar e tirar proveito das diferenças.

Há muito trabalho pela frente.

Adriana Gomes é Mestre em Psicologia – UNIMARCO, pós-graduada em Psicologia Clínica, Psicóloga, (CRP 30.133), Coach certificada pela Lambent do Brasil e reconhecida pela ICC – International Coaching Community. Carreira de 25 anos nas áreas organizacional e clínica (Psicoterapia, Orientação de Carreira). Ex-vice-presidente do Grupo Catho, empresa onde atuou como Headhunter, Executive Search e Outplacement atendendo empresas nacionais e multinacionais de grande porte. Coordenadora Acadêmica da área de Pessoas dos Cursos de Pós Graduação da ESPM, Coordenadora do Centro de Carreiras da ESPM – Centro de Orientação de carreira para alunos dos cursos Master e MBA, Coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM, Professora no curso de pós-graduação da ESPM na Cadeira de Pessoas. Atuou como Professora do Instituto Pieron de Psicologia Aplicada no curso de Especialização em Orientação Profissional. Membro da ABOP – Associação Brasileira de Orientadores Profissionais. Autora dos Livros: Tô Perdido! Mudança e Gestão da Carreira editora Qualitymark – 2014 e Mudança de Carreira e Transformação da Identidade LCTE 2008. Atualmente colunista do Jornal folha de S.Paulo na seção Negócios e Carreiras, Colunista de Carreira da Rádio Bandeirantes – Coluna Carreira em Foco, foi colunista e colaboradora no portal EXAME.com, Blogueira dos sites HSM e Click Carreira, palestrante e Diretora do site www.vidaecarreira.com.br.
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