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Autodesenvolvimento para a transformação

É hora de rever paradigmas e transformar a liderança em um processo de educação, dos membros do conselho aos funcionários. Antes, porém, é essencial buscar o autodesenvolvimento, pessoal e profissional.

Como você faz compras hoje em dia? Como pesquisa preços e compara produtos? Como pede a sua comida ou como escolhe o restaurante que irá frequentar? A maneira como você assiste a filmes em casa mudou? E qual foi a última vez que pegou um táxi? As respostas a essas questões revelam a nossa crescente tecnodependência diante da profusão de aplicativos, mas, acima de tudo, comprovam a efetividade de novos negócios criados na esteira do desenvolvimento das tecnologias da informação e comunicação.

A iniciativa é de empresas que não esperam por demandas; aliás, são especialistas em provocar necessidades. Dominam as novas ferramentas e sabem como utilizá-las a seu favor, em benefício do maior número de pessoas possível, como a Uber e a Airbnb, por exemplo. Em comum, elas têm bem definido o seu Propósito Transformador Massivo (PTM), como classificaram Salim Ismail, Michael S. Malone e Yuri Van Geest no livro ‘Organizações Exponenciais’. São mais ágeis, e conseguem produzir mais e dominar seu nicho de mercado com menos recursos humanos e financeiros do que as empresas tradicionais.

Como elas conseguem isso? Libertando-se de conceitos como infraestrutura física própria, planejamento em longo prazo e equipes numerosas. Com uma pequena força de trabalho permanente, diversificada, criativa e engajada, as organizações exponenciais, ou ExO, contratam mão de obra extra sob demanda. A confiança do gestor na sua equipe passa a ser primordial para o sucesso do negócio. Nessas empresas, os funcionários precisam ser autônomos e autoadministráveis para maximizar a criatividade. A ordem é experimentar.

Essa é a realidade da ‘Era Pós-Digital’, como definiu Peter Diamandis no best seller ‘Abundância: O Futuro é Melhor do que Você Imagina’, escrito em parceria com Steven Kotler. E estamos à mercê de suas implicações. Nesse cenário, não há outro caminho aos gestores e aos líderes a não ser tornarem-se legítimos ‘exponenciais chefes’, revendo paradigmas e transformando a liderança em um processo de educação, dos membros do conselho aos funcionários. Antes, porém, é essencial buscarem o autodesenvolvimento, pessoal e profissional.

“Qualquer um que queira mudar uma organização para uma ExO deve, primeiro, mudar a si mesmo”, sentenciaram os autores de ‘Organizações Exponenciais’. Assim, não há tempo para hesitação. Novas formas de pensar fazem-se necessárias para líderes e CEOs, que precisam substituir os arraigados métodos lineares de produção e de pensamento por práticas sistêmicas centradas no engajamento de uma equipe cada vez mais autônoma e criativa. Você está preparado?

Fabiana Mello é coach com formação pelo Escola de Coaches do Instituto EcoSocial, uma das melhores escolas de Coaches no Brasil. Membro da ICF (International Coaching Federation). Licenciada por Happy Melly para facilitação de treinamentos em Management 3.0. Graduada em Processamento de Dados pela FATEC, MBA em eBusiness pela FGV e Ohio University, Pós-MBA em Empreendedorismo e Inovação com extensão em Stanford e é mestre em Engenharia de Software pelo IPT – USP.
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