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Ambição e humildade juntas na vida profissional, é possível?

Profissionais precisam investir no desenvolvimento das habilidades comportamentais, pois assim impulsionarão suas carreiras por aprimorarem aquilo que realmente faz a diferença: o seu comportamento.

Diversas pesquisas têm mostrado que 75% do tempo dos gestores de áreas técnicas são utilizados em assuntos não técnicos.

A análise destas pesquisas mostra aos profissionais que se investirem no desenvolvimento das habilidades comportamentais estarão impulsionando suas carreiras por aprimorarem aquilo que realmente faz a diferença: seu comportamento.

Como professor de pós-graduação, tenho acompanhado os alunos após a conclusão do curso e observado, que quase todos, ao final do mesmo, estão mais ou menos nivelados no que diz respeito a suas competências técnicas, mas que após 4 ou 5 anos, o desnível do sucesso profissional é bastante acentuado.

Não creio que este desnível aconteça só pelas oportunidades que surgem para um e não para outro, mas sim pela forma como pensam, como se comportam e principalmente pelo tipo de missão de vida que estabeleceram para si próprios, fatores que determinam o sucesso ou não de uma carreira. Um exemplo disto está na maneira com que se relacionam com cada membro da equipe.

Tenho observado que os gestores em situações de desconforto de algum colaborador, fazem estas três perguntas a si próprios e se as respondem afirmativamente, têm uma maior facilidade para influenciar suas equipes:

  1. Eu compreendo o que ele está querendo dizer?
  2. Eu sinto o que ele sente?
  3. Eu quero ajudá-lo?

O gestor que responde afirmativamente a estas três questões em uma situação de desconforto de um colaborador, certamente tem as habilidades da Compaixão.

O benefício mais interessante da Compaixão no ambiente corporativo é o fato dela gerar líderes extremamente eficientes, são líderes que aprenderam e incorporaram o processo de passagem do “eu” para “nós”. Só com esta mudança é que os líderes se tornam autênticos.

A prática da compaixão está relacionada com deixar de olhar para si mesmo e olhar para os outros, e deve estar cada vez mais presente no dia a dia corporativo.

Jim Collins em seu excelente livro Empresas Feitas para Vencer, que recomendo fortemente, apresenta a figura do líder nível 5, que além de tudo que já sabemos sobre liderança apresenta Humildade, Ambição e Compaixão, o que de certo modo parece um paradoxo no mundo organizacional, mas foi a esta conclusão que chegou ao estudar o estilo de liderança das melhores empresas americanas.

Se você tem como objetivo profissional estar à frente de seu tempo, sugiro que desenvolva um pequeno projeto pessoal para incorporar as habilidades necessárias para aprender e entender que compaixão, humildade e ambição podem andar juntas e que com estas características você poderá fazer acontecer.

Cleyson Dellcorso tem formação em engenharia e filosofia e suas atividades estão relacionadas ao Coaching Profissional e Pessoal, além de atuar com Coaching de Casais. Seus atendimentos têm embasamento em uma metodologia própria com fundamentação filosófico / dialógico. Possui MBA pela UCLA (EUA), com foco em gestão de pessoas, é especialista em liderança pelo Haggai Advanced Leadership Institute (Singapura) e instrutor do mesmo instituto. É professor de liderança e motivação no curso de pós-graduação em gestão de projetos (PMI) do Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada do grupo IBMEC. Atua como Coach desde 2003 e foi um dos primeiros a se especializar no atendimento a Gerentes de Projetos. É diretor do INSTITUTO DE COACHING MAIÊUTICA desde 1999 e tem como área de interesse o estudo das Inteligências – Emocional e Espiritual. Cleyson Dellcorso é casado, tem três filhos e um neto e tem como hobbies – radioamadorismo, velejar e mergulhar.
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