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Alimentação: com ou sem glúten?

Inúmeras opções invadem a cultura alimentar e interferem diretamente no comportamento do ser humano. O que a população não sabe é que o radicalismo pode gerar consequências a médio e longo prazo na saúde.

Alguma vez você já ficou confuso diante de tantas informações sobre os alimentos e nutrientes?

Inúmeras opções invadem a cultura alimentar e interferem diretamente no comportamento do ser humano. Dietas líquidas, sem glúten, sem lactose, entre outras estão na mídia bombardeando nossa mente e nos deixando com dúvidas e, muitas vezes, incrédulos do que é realmente que faz bem para a saúde.

O que a população não sabe é que o radicalismo pode gerar consequências a médio e longo prazo na saúde.

Uma das dietas que caiu na mídia como modismo alimentar é a Dieta sem Glúten (proteína de difícil digestão encontrada no trigo, aveia, cevada e centeio).

Algumas pessoas, geneticamente predispostas, possuem dificuldade de digerir esta proteína, chamada de intolerância ao glúten ou Doença Celíaca (doença intestinal e autoimune) e isto provoca danos na parede do intestino delgado, acarretando prejuízos para a saúde (mal estar, emagrecimento, deficiências nutricionais e outras complicações, podendo favorecer o aparecimentos de neoplasias).

Porém, a restrição do glúten virou uma “mania”. Essa conduta vem sendo adotada de forma indiscriminada e sem fundamento. O diagnóstico clínico da doença só pode ser realizado pelo médico e a restrição do glúten não possui nenhum respaldo nas ciências nutricionais e nem do Consenso Brasileiro de Alergia Alimentar.

Segundo o parecer técnico do CRN3, que está sendo revisado, “a recomendação de restrição de consumo de glúten deve ser destinada aos pacientes com diagnóstico clínico confirmado de doença celíaca, de dermatite herpetiforme, de alergia ao glúten, ou quando, eliminada a hipótese de doença celíaca, haja diagnóstico clínico confirmado de sensibilidade ao glúten (também denominada como intolerância ao glúten–não celíaca).”

Será que realmente é necessária a isenção do glúten para aqueles que não são diagnosticados? Quais vantagens e desvantagens (nutricionais, financeiras…) essa restrição pode trazer. Será que realmente é o glúten quem engorda (ou emagrece) ou os itens que o acompanham… ou a quantidade que  consumem esses produtos?

A dica é que não aceite e nem concorde com informações sem fundamentação técnico-científica. Certamente bons profissionais poderão auxiliá-lo individualmente!

Grande abraço!

Daniela Cierro e Karina S. L. Pimentel

Daniela Cierro é Coach, Nutricionista. Personal Diet e Sócia-diretora da Sociedade Brasileira de Personal Diet de São Paulo, uma empresa que acredita no atendimento personalizado para a solução dos problemas relacionados à Nutrição, utilizando-se das ferramentas do Coaching aliadas à Ciência da Nutrição.
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