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Acorde para a vida!

De repente, você acorda. E ainda empregado, percebe que o mundo ao seu redor não é mais o mesmo e que você carece de atualização ou, outro cenário: agora desempregado percebe que aquilo que sabe serve quase exclusivamente para a empresa que você deixou.

De repente, você acorda. E pode acordar ainda estando empregado, mas perceber que o mundo ao seu redor não é mais o mesmo, que processos precisam ser revistos; orçamentos, adequados; projetos, reestruturados.

Perceber que você carece de atualização, pois as demandas em relação às suas atividades mudaram mais rápido do que sua capacidade de se reciclar.

Ou, outro cenário: você acorda e está desempregado, e se dá conta, fazendo uma rápida leitura das vagas às quais você se candidataria, que é especialista demais numa determinada área. Ou generalista em excesso.

Percebe que as suas competências, arduamente conquistadas, servem quase exclusivamente para a empresa que você deixou ou da qual foi demitido!

A boa notícia, nos dois cenários, é que você acordou. Acordar para a vida, nesse sentido, quer dizer se apropriar de suas fragilidades, da falta de competências para novas demandas de mercado e se posicionar. O que parece um duro golpe de realidade pode servir para fazer o rumo da vida profissional ser diferente. As atitudes diante dessa realidade podem ser:

  1. agir com entusiasmo para resgatar o tempo perdido e olhar para o mercado como um parque repleto de possíveis oportunidades;
  2. deixar-se tomar pelo desânimo porque tem muito a conquistar e muitos desafios a superar, e não é fácil recuperar tanto atraso.

Sem dúvida, ao se dar conta de que não investiu em requalificação, você pode imaginar que não haja mais tempo. Sugiro identificar as suas melhores qualidades – todos têm, acredite nisso – para buscar alternativas produtivas para se manter ativo, mesmo que isso implique em ruptura com a carreira anterior.

Além disso, é oportuno fazer um balanço sincero sobre o que você realmente sabe, gosta e quer fazer para viver. Aproveite o momento de tomada de consciência para identificar quais são os seus valores, o que de fato te motiva nas relações de trabalho e quais são seus projetos de vida. Mercado recessivo não é mercado sem oportunidades, mas um lugar com ofertas diferentes daquelas que você estava habituado a olhar e isso exige sair do piloto automático.

Adriana Gomes é Mestre em Psicologia – UNIMARCO, pós-graduada em Psicologia Clínica, Psicóloga, (CRP 30.133), Coach certificada pela Lambent do Brasil e reconhecida pela ICC – International Coaching Community. Carreira de 25 anos nas áreas organizacional e clínica (Psicoterapia, Orientação de Carreira). Ex-vice-presidente do Grupo Catho, empresa onde atuou como Headhunter, Executive Search e Outplacement atendendo empresas nacionais e multinacionais de grande porte. Coordenadora Acadêmica da área de Pessoas dos Cursos de Pós Graduação da ESPM, Coordenadora do Centro de Carreiras da ESPM – Centro de Orientação de carreira para alunos dos cursos Master e MBA, Coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM, Professora no curso de pós-graduação da ESPM na Cadeira de Pessoas. Atuou como Professora do Instituto Pieron de Psicologia Aplicada no curso de Especialização em Orientação Profissional. Membro da ABOP – Associação Brasileira de Orientadores Profissionais. Autora dos Livros: Tô Perdido! Mudança e Gestão da Carreira editora Qualitymark – 2014 e Mudança de Carreira e Transformação da Identidade LCTE 2008. Atualmente colunista do Jornal folha de S.Paulo na seção Negócios e Carreiras, Colunista de Carreira da Rádio Bandeirantes – Coluna Carreira em Foco, foi colunista e colaboradora no portal EXAME.com, Blogueira dos sites HSM e Click Carreira, palestrante e Diretora do site www.vidaecarreira.com.br.
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