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A geração mimimi e a eleição presidencial!

Começam os debates eleitorais entre os candidatos a Presidente, entre outros cargos. Os debates também entre amigos e colegas de trabalho já começam a esquentar via email, whatsapp e outras mídias sociais.

Amigos, neste mês de agosto começam os debates eleitorais entre os candidatos a Presidente da República no Brasil, entre outros cargos. Para além do rádio e da televisão, os debates entre amigos e colegas de trabalho já começam a esquentar via email, whatsapp e outras mídias sociais. Eu mesmo já comecei a dar e receber caneladas ao defender algumas posições, porém o que mais me surpreende é o momento da sociedade em que crescem as manifestações da chamada geração mimimi e a questão do politicamente correto.

Apesar de ser simples de entender a motivação desta postagem neste espaço, vale explicar que todos os amigos leitores enfrentarão esse dilema comportamental. Mesmo aqueles que dizem “não gostar ou não se interessar por debate político” correm o risco de expressar-se de uma forma que os levará a enfrentar demandas judiciais. Como disse o ator Marcos Caruso em um programa de rádio, em São Paulo, se você disser que não gosta de leite com lactose corre o risco de a vaca processar por discriminação. Dito isso, hoje eu quero enlouquecer a galera que me acompanha neste espaço.

Considerando que eu não quero ser processado por defender uma ou outra ideia (acho difícil isso acontecer só porque eu toquei no tema da vaca), vou explorar o assunto a partir de depoimentos de pessoas que são filósofos e historiadores respeitados por seus conhecimentos e dom da retórica. Começo com um trecho da apresentação de Leandro Karnal, junto com Mario Sergio Cortella e Luiz Felipe Pondé, em que ele dá a sua opinião sobre a geração mimimi. Em um vídeo de quase 4 minutos, ele dá exemplos e o grupo conclui com uma piada bem impactante: a prova de que há vida inteligente fora da Terra é que nunca vieram para cá! Assista ao vídeo.

Aí eu me lembrei de um conjunto enorme de frases que aparecem no cotidiano nacional, e podem representar processo por racismo, injúria ou discriminação. Esse é um cuidado que os candidatos, seus vices e seus assessores mais próximos deverão ter ao extremo, sob o risco de perseguição feroz por todos os cantos. E cada um de nós também será patrulhado pelos pseudo repórteres de celular em punho, aquela turma que está pronta para gravar qualquer coisa para jogar na Internet e fazer barulho. Muito cuidado ao debater ou conversar em público, na defesa de ideias ou vontades.

Stanislaw Ponte Preta, um dos maiores escritores, compositores e cronistas do Brasil, hoje seria enjaulado já no primeiro momento em que comentasse do seu concurso “as certinhas do Lalau” e usasse de suas frases de efeito para comprovar o chamado FEBEAPÁ (Festival de Besteiras que Assola o País). Fico a imaginar como a geração mimimi receberia o “Samba do Crioulo Doido”, uma forma que o Ponte Preta encontrou para abordar a História do Brasil de maneira bem-humorada. Vale a pena conhecer para gostar, criticar, detestar, mas, em hipótese alguma, desconhecer todo o non-sense por ele criado. Assista ao vídeo.

Bem, há uma declaração surpreendente do ator britânico John Cleese, que mostra o politicamente correto como problema (será um problema?) alastrado na Inglaterra. Vejam o depoimento dele e busquem formar opinião sem pré-conceitos (Assista ao vídeo). Agregado, temos também um trecho especial do debate de Karnal, Pondé e Cortella, quando estes dois últimos dão opiniões sobre mimimismo (Assista ao vídeo). Ali é citado o artigo de Pondé, chamado Sociologia do Mimimi. Clique aqui e leia.

Finalizando, em tempos de espetáculo da democracia (como muitos chamam o processo eleitoral), um programa chamado Café Filosófico foi comandado por Pondé, Karnal e Cortella e discutiu tema fundamental para a nossa vida. Se você quiser crescer sua condição de debate com amigos e colegas, sem mimimi, assista (clique aqui) todo o encontro sobre Ética e Democracia. Será uma hora de excelente e bem-humorado aprendizado sobre algo que estará ocupando nossas vidas, nos próximos anos e décadas.

Mario Divo Author
Mario Divo possui mais de meio século de atividade profissional ininterrupta. Tem grande experiência em ambientes acadêmicos, empresariais e até mesmo na área pública, seja no Brasil ou no exterior, estando agora dedicado à gestão avançada de negócios e de pessoas. Tem Doutorado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com foco em Gestão de Marcas Globais e tem Mestrado, também pela FGV, com foco nas Dimensões do Sucesso em Coaching (contexto brasileiro). Formação como Master Coach, Mentor e Adviser pelo Instituto Holos. Formação em Coach Executivo e de Negócios pela SBCoaching. Consultor credenciado no diagnóstico meet® (Modular Entreprise Evaluation Tool). Credenciado pela Spectrum Assessments para avaliações de perfil em inteligência emocional e axiologia de competências. Sócio-Diretor e CEO da MDM Assessoria em Negócios, desde 2001. Mentor e colaborador da plataforma Cloud Coaching, desde seu início. Ex-Presidente da Associação Brasileira de Marketing & Negócios, ex-Diretor da Associação Brasileira de Anunciantes e ex-Conselheiro da Câmara Brasileira do Livro. Primeiro brasileiro a ingressar no Global Hall of Fame da Aiesec International, entidade presente em 2400 instituições de ensino superior, voltada ao desenvolvimento de jovens lideranças em todo o mundo.
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