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A Felicidade e os seus segredos

Segundo a ciência, a chave para satisfação pessoal não é fazer sempre coisas ou gozar de uma vida plena e tranquila. Pelo contrário, a chave para satisfação pessoal é fazer coisas arriscadas e desconfortáveis. É se aventurar além dos limites da sua zona de conforto.

Segundo a ciência, a chave para satisfação pessoal não é fazer sempre coisas ou gozar de uma vida plena e tranquila. Pelo contrário, a chave para satisfação pessoal é fazer coisas arriscadas e desconfortáveis. A busca da felicidade é uma epidemia mundial.

Num estudo com mais de 10 mil participantes de 48 países, os psicólogos Ed Diener e Robert Biswas-Diener, da Universidade de Virginia, descobriram que pessoas de todos os cantos do mundo consideram a felicidade mais importante do que outras realizações pessoais altamente desejáveis, tais como ter um objetivo na vida, ser rico ou ir para o céu.

A maioria das pessoas entende que felicidade verdadeira é mais do que um emaranhado de sentimentos intensos e positivos – ela é mais bem descrita como uma sensação plena de “paz” e “contentamento”. Independentemente da definição, a felicidade é parcialmente emocional – cada indivíduo tem um ponto de regulação, como um termostato definido pela bagagem genética e a personalidade de cada um. De acordo com os estudos, a felicidade pode vir de onde menos se espera. Vamos entender como:

O importante é correr riscos

Situações complicadas, incertas e até mesmo desgastantes são fundamentais para aumentar nossa capacidade de satisfação. Pessoas verdadeiramente felizes aparentam saber intuitivamente que a felicidade duradoura não se trata apenas de fazer aquilo que gostamos. Ela também exige crescimento pessoal e se aventurar além dos limites da sua zona de conforto.

Sentimentos negativos à mostra

Admitir sentir raiva ou inveja pode nos tornar mais flexíveis, e a habilidade de mudar nosso estado mental é fundamental para o bem-estar. Pessoas felizes e radiantes não escondem seus sentimentos negativos. Elas reconhecem que a vida é cheia de decepções e batem de frente com elas, sempre usando de sua raiva para se defender e de sua culpa como motivador para mudar seu próprio comportamento. Esta hábil alternância entre prazer e dor – habilidade de mudar seu comportamento para atender à demanda da situação – é conhecida como flexibilidade psicológica.

Encurtando a curtição

Saiba privar-se dos prazeres imediatos: banho demorado, barra de chocolate, sessão de TV. As pessoas mais felizes têm metas longas e definidas. Estar comprometido com os objetivos é maravilhoso, mas uma vida cheia de objetividade e sem prazeres pode tornar-se muito chata. Pessoas felizes sabem se permitir certas indulgências momentâneas que são gratificante s- tomar um banho longo, faltar na ginástica ao sábado para assistir uma partida de futebol na TV… Se você se concentra principalmente em atividades que te dão prazer instantâneo, você pode estar perdendo os benefícios de ter uma meta definida. Objetivos nos levam a correr riscos e fazer mudanças – mesmo face à privação e ao sacrifício da felicidade em curto prazo.

Uma pesquisa realizada pelo neurocientista Richard Davidson, da Universidade de Wisconsin, revelou que progredir em direção à realização de nossos objetivos nos faz sentirmos mais envolvido e nos ajuda a tolerar sentimentos negativos que podem surgir nesse percurso.

Alguns números da felicidade:

40% de nossa capacidade de ser feliz está ligada ao poder de mudança, de acordo com a pesquisadora da Universidade da Califórnia, Riverside, Sonja Lyubomirsky.

85 é o número de residentes em cada 100 que dizem ter sentimentos positivos no Panamá e no Paraguai, países mais positivos no mundo.

Aline Senger Author
Aline Senger é Bacharel em Psicologia, Especialista em Gestão Empresarial, Personal and Professional Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching, Master Trainer em PNL pela NPL, Terapeuta Coach e Treinadora Emocional com enfoque em Saúde Quântica, Proprietária da Aline Senger Training e Coautora no livro Programados para Vencer com Coaching.
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