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A Arte da Imperfeição!

Há “pessoas plenas” e “pessoas não plenas”, mas afinal, o que as pessoas plenas fazem de diferente? A que elas dão valor? Quais são suas maiores preocupações e como as resolvem ou enfrentam?

Gostaria de compartilhar com vocês algumas ideias de Brené Brown, autora do livro “A coragem de ser imperfeito”. Li recentemente e achei muito interessante as diferenças apontadas por ela entre as pessoas plenas e as não plenas.

A autora conta de forma bem humorada como ocorreu o choque de descobrir que sua vida se encaixava perfeitamente na descrição de pessoas “não plenas” e o que fez para buscar ajuda e superar a sensação de desespero. Brené, em cada capítulo, dá sugestões de estratégias práticas para evitar a agressão e a autopiedade em nós mesmos, baseada em depoimentos que ela compilou através de uma extensa pesquisa com pessoas plenas.

Mas afinal, o que as pessoas plenas fazem de diferente? A que elas dão valor?  Quais são suas maiores preocupações e como as resolvem ou enfrentam?

A pesquisa da autora fez surgir 10 pontos recorrentes na vida de pessoas plenas, e vejam só, todos eles relacionados aos fundamentos da autoestima.

São eles:

  1. O Cultivo da Autenticidade: É basicamente deixar de ser quem devemos ser,  para sermos quem somos. Tem a ver com viver serenamente naquele que é o seu espaço;
  2. O Cultivo da Autocompaixão: É o abandono do  perfeccionismo através da prática da gentileza com a gente mesmo;
  3. O Cultivo da Resiliência: É a capacidade de superar adversidades e sentir profundamente todos os sentimentos, mesmo os ruins;
  4. O Cultivo da Gratidão e Alegria: O importante desse capítulo é a relação que a autora faz entre a prática de gratidão e a alegria. Segundo ela, a prática da gratidão é o meio pelo qual alcançamos a alegria;
  5. O Cultivo da Intuição e Fé: O problema aqui é que cada vez mais vivermos em um mundo onde queremos certeza e a intuição não é valorizada. Já a fé é definida pelas pessoas plenas como: “Um lugar misterioso, onde encontramos coragem para acreditar no que não podemos ver e força para abandonar nosso medo da incerteza”;
  6. O Cultivo da Criatividade: Cultivar a criatividade é criar. Seja uma nova receita, escrever, pintar ou montar um look;
  7. O Cultivo de Brincadeiras e Descanso: Brincar aqui, tem a conotação de fazer algo que não tenha um objetivo específico, descontrair, não se preocupar só com o resultado. Nossa sociedade valoriza tanto a produtividade que muitas vezes não temos tempo de fazer coisas como brincar e descansar. Pessoas plenas sabem a hora de impor limites às cobranças da sociedade;
  8. O Cultivo da Calma e Tranquilidade: Cultivar calma e tranquilidade significa viver sem tornar a ansiedade um estilo de vida. Não é negar a ansiedade, e sim entender que calma e tranquilidade são aspectos que podem ser treinados;
  9. O Cultivo do Trabalho Significativo: Cultivar um trabalho significativo aqui é traduzido como ter uma meta, trabalhar para alcançá-la e se sentir bem por isso. Pessoas plenas conseguem observar a importância do que fazem e a complexidade de si próprias, que jamais poderia ser reduzida a uma simples profissão;
  10. O Cultivo do Riso, Música e Dança: Este capítulo pode ser resumido em uma frase: abrir mão do controle. Riso, música e dança são, normalmente, atividades profundamente sociais e tem o poder de nos reconectar com os outros.

Acredito que ela consegue passar seus conceitos de uma forma clara e objetiva, ferramentas para serem aplicadas no dia a dia. Assim, aperfeiçoando nossa autoestima e trabalhando nossas habilidades comportamentais, fica mais fácil de embarcarmos nesta jornada pela busca da plenitude!

ANDREA LOPES

Andrea Lopes Author
Andrea Lopes tem mais de 20 anos de experiência profissional, ex-advogada, Coach e palestrante. Atua principalmente na área de qualidade de vida e no desenvolvimento de habilidades comportamentais. Há 4 anos atende principalmente advogados, empresas e atletas profissionais. Formada pela Sociedade Brasileira de Coaching – SBC, Licenciada pelo Coaching Council e BCI Behavioral Coaching Institute, também certificada pelo IDHL – Instituto de Desenvolvimento Humano Lippi. Instrutora de Yoga com atividades junto a creches municipais e ONGs.
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